Política

EUA intensificam bombardeios no Iêmen e número de mortos chega a 53, incluindo crianças

Conflito entre EUA e milícia hutí no Iêmen já deixou mais de 50 mortos. Hutíes lançaram 18 mísseis contra porta aviões americano em retaliação. Donald Trump prometeu retaliações severas e alertou sobre "inferno" para os rebeldes. Irã condenou bombardeios americanos e ameaçou represálias contra os EUA. A escalada de tensão pode desestabilizar o comércio no Mar Vermelho, vital globalmente.

"Uma menina ferida pelos bombardeios americanos é atendida neste domingo em um hospital da região de Saada (Iémen). (Foto: NAIF RAHMA/REUTERS)"

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Os Estados Unidos e a milícia hutí do Iémen estão em um novo ciclo de confrontos, com os ataques aéreos americanos resultando em mais de 53 mortos, incluindo cinco crianças, desde o início das operações no último sábado. A escalada de violência ocorre em meio a tensões crescentes após a decisão de Israel de bloquear a ajuda humanitária a Gaza. Os hutíes, que controlam cerca de 30% do território iemenita, afirmam ter retaliado com ataques a um porta-aviões americano no Mar Vermelho, utilizando drones e mísseis balísticos.

O porta-voz do Ministério da Saúde hutí, Anis al-Asbahi, confirmou que os bombardeios atingiram áreas como Al Jaouf e Hudaydah, resultando em 98 feridos. O Comando Central dos EUA, por sua vez, informou que as operações contra os hutíes continuam, sem confirmar os detalhes das ações da milícia. Os ataques americanos são considerados a maior operação militar na região desde o retorno de Donald Trump à presidência, com o governo afirmando ter eliminado líderes hutíes.

Os hutíes, apoiados pelo Irã, prometeram retaliar contra navios americanos no Mar Vermelho, enquanto o governo dos EUA intensifica suas ações para proteger rotas comerciais vitais. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, declarou que a campanha militar visa garantir a liberdade de navegação e restaurar a dissuasão contra os ataques hutíes, que já resultaram em várias embarcações atacadas desde novembro de 2023.

A situação no Mar Vermelho, uma rota crucial para o comércio global, está se deteriorando rapidamente, com os hutíes afirmando que continuarão a bloquear navios israelenses até que o cerco a Gaza seja suspenso. O governo iraniano também condenou os ataques americanos, prometendo represálias caso a ofensiva continue.

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