21 de mar 2025
Antártida: sete países reivindicam território enquanto três disputam áreas comuns
Tensões territoriais na Antártida aumentam entre Argentina e Chile, enquanto 35 países buscam explorar seus recursos naturais.
Antártida é administrada por acordo internacional (Foto: Ray Hems/Getty Images)
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A Antártida, um continente de 13.661.000 km², é um território disputado por várias nações, apesar de ser administrado pelo Tratado da Antártida, assinado em 1959. Este acordo internacional estabelece que a região não pertence a nenhum país e proíbe atividades que possam reivindicar soberania territorial. No entanto, sete países ainda fazem reivindicações sobre partes do continente, incluindo Argentina, Reino Unido e Chile, que baseiam suas reivindicações em extensões territoriais e explorações históricas.
A Argentina, por exemplo, foi a primeira a estabelecer uma base na Antártida em 1904 e considera a região como uma extensão de sua província mais ao sul. O Reino Unido e o Chile também reivindicaram partes do território, com tensões adicionais surgindo devido a disputas marítimas. Outros países, como Noruega, Nova Zelândia, Austrália e França, fundamentam suas reivindicações em explorações realizadas por seus exploradores no passado.
Além das reivindicações, 35 países, incluindo Brasil, EUA e China, mantêm bases permanentes na Antártida, atraídos pela potencial riqueza em recursos naturais. Embora a mineração e a extração de petróleo sejam proibidas pelo tratado, estima-se que existam cerca de 200 bilhões de barris de petróleo sob a superfície do continente. O gelo antártico também representa 70% da água doce do planeta, tornando a região de interesse estratégico.
Outro aspecto relevante é que a Antártida possui um céu praticamente livre de interferências de rádio, o que a torna ideal para pesquisas científicas e rastreamento de satélites. Com a renovação do protocolo que proíbe a prospecção prevista para 2048, a situação pode mudar, dependendo das condições econômicas globais na época.
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