08 de abr 2025
Israel intensifica ataques em Gaza e registra mais de 50 mil mortos, incluindo crianças e mulheres
Israel intensifica ataques em Gaza, resultando em mais de 50 mil mortos, enquanto a crise humanitária se agrava e protestos ocorrem em Tel Aviv.
Palestinos aguardam para receber alimentos doados em um centro de distribuição em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, na segunda-feira, 7 de abril de 2025. (Foto: Jehad Alshrafi/AP)
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Ataques israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 25 pessoas, incluindo oito crianças e cinco mulheres, conforme relatado por médicos palestinos. Esses bombardeios ocorreram em meio a uma crise humanitária crescente, exacerbada pela interrupção de ajuda humanitária e alimentos devido ao bloqueio israelense. Desde o início do conflito em outubro de 2023, mais de 50 mil palestinos foram mortos, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
O governo israelense encerrou um cessar-fogo com o Hamas em março e cortou todo o fornecimento de alimentos, combustível e assistência humanitária à região. A situação se agravou com novas ordens de deslocamento, forçando centenas de milhares de palestinos a fugirem de suas casas. Israel afirma que suas operações visam apenas militantes e responsabiliza o Hamas pelas mortes de civis, alegando que o grupo opera em áreas densamente povoadas.
Recentemente, um ataque atingiu uma cozinha de caridade em Khan Younis, onde palestinos buscavam refeições. O bombardeio deixou várias vítimas, incluindo uma criança, e gerou indignação entre os sobreviventes. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que a população de Gaza está "presa, bombardeada e novamente faminta", com suprimentos de alimentos e medicamentos se esgotando rapidamente.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta desafios políticos internos, incluindo a contestação de sua decisão de demitir o chefe da agência de segurança interna. Protestos em Israel pedem um acordo para a liberação de reféns mantidos pelo Hamas, com cidadãos preocupados com a segurança dos capturados em meio à intensificação do conflito.
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