04 de abr 2025
Israel intensifica ofensiva em Gaza e registra novos ataques aéreos com dezenas de mortos
Tropas israelenses avançam em Gaza, criando zona de segurança no norte. Ataques aéreos em Khan Younis resultam em pelo menos 17 mortes. Mais de 280 mil palestinos foram deslocados desde o fim do cessar fogo. Israel impõe bloqueio severo, gerando escassez de alimentos e combustíveis. Hamas condiciona liberação de reféns a um cessar fogo e retirada israelense.
Palestinos fogem após Israel emitir ordem de retirada na Cidade de Gaza (Foto: REUTERS/Mahmoud Issa)
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As forças armadas de Israel intensificaram suas operações em Gaza, realizando uma incursão no norte do território para ampliar uma zona de segurança. A ação ocorreu após o governo israelense anunciar planos de ocupar áreas significativas no sul. Durante a operação em Shejaia, um subúrbio da Cidade de Gaza, os militares permitiram que civis deixassem a região por rotas organizadas. No entanto, um ataque aéreo em um prédio escolar resultou na morte de pelo menos 27 pessoas, incluindo mulheres e crianças, que buscavam abrigo.
Em Khan Younis, um ataque aéreo matou mais de dezessete pessoas, algumas delas da mesma família, enquanto os resgates continuavam entre os escombros. Desde o fim do cessar-fogo com o Hamas, cerca de 280 mil palestinos foram deslocados, segundo a ONU. Israel impôs um bloqueio de um mês, restringindo alimentos e ajuda humanitária, o que gerou críticas de grupos de direitos humanos, que consideram a medida uma violação das leis de guerra.
Israel afirmou que suas operações visam pressionar o Hamas a liberar reféns e desmantelar sua infraestrutura. O governo israelense alega que o prédio da escola atacada era utilizado como centro de comando pelos militantes, enquanto o Hamas nega operar entre civis. A situação humanitária em Gaza se deteriora rapidamente, com a população enfrentando escassez de suprimentos básicos.
O conflito, que começou com um ataque do Hamas em outubro de 2023, já resultou na morte de mais de cinquenta mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Israel, por sua vez, afirma ter eliminado cerca de vinte mil militantes, embora não tenha apresentado evidências concretas. A guerra continua a devastar a região, com a maioria da população de Gaza deslocada e a infraestrutura em ruínas.
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