Política

Líderes cristãos da Europa se mobilizam para enfrentar os desafios da guerra na Ucrânia

Líderes cristãos da Europa se mobilizam para enfrentar a crise na Ucrânia, promovendo paz e preparando suas comunidades para tempos incertos.

Tanque de guerra (Foto: Pexels/Art Guzman)

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A guerra na Ucrânia, que já dura quase três anos, tem gerado preocupações entre líderes da União Europeia (UE) sobre a possibilidade de novos conflitos. A Presidente da Comissão da UE, Ursula von der Leyen, afirmou que "se a Europa quer evitar a guerra, a Europa deve se preparar para a guerra". Nesse cenário, líderes cristãos europeus estão se mobilizando para enfrentar a crise, promovendo iniciativas como a "Pathways to Peace" do Conselho de Igrejas Europeias (CEC), que visa unir as igrejas na construção da paz na Ucrânia.

O ex-primeiro-ministro da Holanda e atual secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, pediu uma "mentalidade de guerra" entre os europeus, destacando que muitos países ainda não estão prontos para uma ameaça direta da Rússia. O governo holandês orientou seus cidadãos a montarem kits de emergência e a manterem reservas financeiras, em resposta a potenciais crises. A Bíblia, em Mateus 24:6, menciona que "haverá guerras e rumores de guerras", o que levou o CNE a convocar líderes cristãos a refletirem sobre o papel da igreja em tempos de incerteza.

Na Alemanha, o ex-copresidente da Aliança Evangélica, Frank Heinrich, observou que o medo da guerra ainda persiste, mesmo com a falta de ameaças diretas. Ele enfatizou que a igreja deve reforçar os valores do Evangelho e ajudar os vulneráveis, refletindo o amor de Jesus. Na Itália, o teólogo Leonardo de Chirico destacou que a falta de preparação para a guerra é um desafio, já que três gerações não vivenciaram conflitos diretos. Ele defendeu que a verdadeira esperança deve estar voltada para a eternidade.

Na Suécia, o pastor Jonas Ahlforn von Beetzen, autor de um livro sobre preparação para desastres, tem promovido cursos para líderes cristãos, enfatizando a importância de apoiar a comunidade durante crises. Em Riga, Letônia, o pastor Martins Martinsons reconheceu a possibilidade de guerra, mas afirmou que sua congregação está preparada para agir em situações inesperadas, oferecendo suporte espiritual e material. A mobilização das igrejas cristãs na Europa reflete uma resposta coletiva à crescente tensão e incerteza no continente.

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