Política

Ativistas do Greenpeace, incluindo o diretor-executivo Will McCallum, são presos após protesto em Londres

Ativistas do Greenpeace, liderados por Will McCallum, foram presos após protesto em Londres contra o envio de armas dos EUA a Israel.

Embaixada dos EUA cheia de tinta vermelha por ativistas do Greenpeace, em protesto contra a venda de armas a Israel (Foto: Suzanne Plunkett/REUTERS)

Embaixada dos EUA cheia de tinta vermelha por ativistas do Greenpeace, em protesto contra a venda de armas a Israel (Foto: Suzanne Plunkett/REUTERS)

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O diretor-executivo do Greenpeace no Reino Unido, Will McCallum, foi preso junto a cinco ativistas durante um protesto em frente à embaixada dos Estados Unidos em Londres. Os ambientalistas despejaram 300 litros de tinta vermelha em um lago do complexo diplomático, vestindo-se como entregadores de bicicleta. A ação teve como objetivo protestar contra o fornecimento de armas americanas a Israel, que, segundo o Greenpeace, contribuem para a destruição de hospitais, escolas e bairros inteiros em Gaza.

A codiretora do Greenpeace, Areeba Hamid, afirmou que a ação simbólica visa chamar a atenção para o papel dos EUA no conflito, que já resultou em mais de 50 mil mortos em Gaza, conforme dados de autoridades locais. O corante utilizado é biodegradável e se dissipará naturalmente, segundo a organização. A polícia metropolitana de Londres confirmou as prisões por "conspiração para causar danos criminosos", que pode resultar em até 10 anos de prisão.

O protesto ocorre em um contexto de crescente tensão entre Israel e Hamas, exacerbado pela contínua venda de armamentos pelos EUA para Israel. O Greenpeace UK destacou a importância de responsabilizar os EUA por seu envolvimento no que considera um genocídio em Gaza. As autoridades ainda não se pronunciaram sobre possíveis acusações formais contra os ativistas.

A ação do Greenpeace se insere em um movimento mais amplo de protestos contra a política externa dos EUA na região, refletindo a indignação global diante da crise humanitária em Gaza. O Greenpeace busca, assim, aumentar a conscientização sobre o impacto das armas americanas no conflito e suas consequências devastadoras para a população civil.

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