Política

Civis em Gaza desafiam Hamas e clamam por liberdade em meio à crise humanitária

Protestos em Gaza desafiam o Hamas, que enfrenta crescente descontentamento popular e acusações de responsabilidade pela crise atual.

A crítica pública ao Hamas é rara, com protestos sendo violentamente dispersos e opositores sendo presos, torturados e mortos. (Foto: Getty Images)

A crítica pública ao Hamas é rara, com protestos sendo violentamente dispersos e opositores sendo presos, torturados e mortos. (Foto: Getty Images)

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Cidadãos de Gaza estão se manifestando contra o Hamas, que controla a região desde 2007. Os protestos, que cresceram nas últimas semanas, refletem a insatisfação com a gestão do grupo armado, especialmente em meio à crise atual que afeta a população palestina.

"Fora, fora, fora!" é o grito de ordem nas ruas, onde muitos responsabilizam o Hamas pela pior crise enfrentada pelos palestinos em mais de setenta anos. Um advogado local, Moumen al-Natour, afirmou que "o mundo pensa que Gaza é Hamas e Hamas é Gaza", ressaltando que a população não escolheu o grupo e exige sua saída.

A repressão a vozes dissidentes é uma constante. Recentemente, Oday al-Rubai, de 22 anos, foi encontrado morto após participar de protestos. A Comissão Independente de Direitos Humanos da Palestina classificou sua morte como um "grave violação do direito à vida". Al-Rubai havia expressado medo de represálias em um vídeo antes de sua morte.

Protestos em Beit Lahiya têm sido particularmente intensos. Moradores impediram que militantes do Hamas usassem suas casas para lançamentos de foguetes. Um testemunho relata que um grupo de vizinhos se uniu para defender um idoso que se opôs à ação dos militantes, mostrando que a população está perdendo o medo.

Enquanto isso, a situação em Gaza se agrava com os ataques israelenses. Muitos cidadãos, exaustos pela guerra, direcionam sua frustração tanto ao Hamas quanto a Israel. Amin Abed, que vive em Dubai após ser agredido por militantes, acredita que "o poder do Hamas começou a diminuir". A resistência civil, embora arriscada, está se tornando mais visível, sinalizando uma possível mudança no cenário político da região.

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