Política

Israel expande zonas de segurança em Gaza e intensifica pressão sobre Hamas

Israel expande zonas de segurança em Gaza, intensificando operações militares contra o Hamas e gerando deslocamento em massa da população.

Cerca de 100 mil pessoas fugiram de Rafah após o exército israelense emitir uma ordem de evacuação no mês passado. (Foto: AFP)

Cerca de 100 mil pessoas fugiram de Rafah após o exército israelense emitir uma ordem de evacuação no mês passado. (Foto: AFP)

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Israel anunciou a ampliação de suas chamadas "zonas de segurança" em Gaza, incluindo a cidade de Rafah, como parte de suas operações militares contra o Hamas. O ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que a intenção é deixar Gaza "menor" e "mais isolada", aumentando a pressão sobre o grupo para a liberação de reféns. Desde o início da ofensiva em março, a Organização das Nações Unidas (ONU) relatou que 390 mil palestinos foram deslocados, com 97% da área de Rafah sob ordens de evacuação.

A IDF (Forças de Defesa de Israel) já estabeleceu um corredor para separar civis de áreas de combate e designou dois terços de Gaza como zonas de "não acesso". A ONU também alertou que a falta de suprimentos básicos, como alimentos e medicamentos, se agravou devido ao bloqueio de ajuda humanitária desde março. A situação em Rafah, que abrigava cerca de 280 mil pessoas, se deteriorou após a ofensiva, deixando a cidade em ruínas.

Durante uma visita à região, Katz destacou que a IDF está "eliminando terroristas" e desmantelando a infraestrutura do Hamas. Ele também mencionou que, se o grupo não liberar os reféns, a IDF intensificará as operações em toda Gaza. A estratégia militar parece visar o deslocamento de civis para a costa, permitindo que as forças israelenses concentrem esforços na eliminação do Hamas em áreas urbanas.

Em um ataque recente, a IDF informou que um bombardeio em Gaza City resultou na morte do comandante da batalhão Shejaiya do Hamas, além de causar a morte de pelo menos 29 pessoas, incluindo crianças. Desde o ataque de 7 de outubro, que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, mais de 50.880 pessoas foram mortas em Gaza, segundo o ministério da saúde local.

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