12 de abr 2025
Vozes silenciadas: a resistência pacífica de ucranianos sob ocupação russa
**Linha fina:** A repressão russa na Ucrânia gera medo e resistência, enquanto a identidade ucraniana é ameaçada em áreas ocupadas.
Uma foto mostra uma mulher e uma criança passando por um cartaz proclamando "Pela Rússia! Pelo Presidente! Por Sevastopol!" (Foto: Getty Images)
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Relatos de residentes em áreas ocupadas da Ucrânia revelam uma atmosfera de medo e repressão sob o controle russo. Maria, uma integrante de um grupo de resistência pacífica, descreve a proibição de tradições e a imposição de narrativas pró-Rússia. A repressão inclui severas punições para dissidentes e a obrigatoriedade de cidadãos locais a adotarem passaportes russos.
As autoridades russas têm intensificado a vigilância, com instalação de câmeras de segurança para monitorar atividades de resistência. De acordo com a organização de direitos humanos Zmina, pelo menos 121 ativistas e jornalistas foram mortos desde o início da invasão em 2022. Além disso, a propaganda russa se espalha por toda parte, com cartazes e materiais glorificando o regime.
Sofia, que vive no Reino Unido, relata que seus pais, ainda na Ucrânia, enfrentam dificuldades por não aceitarem a cidadania russa. Eles foram revistados pela segurança russa, que os acusou de informar sobre a localização de tropas. A falta de documentos russos tem dificultado o acesso a serviços básicos, como saúde e comunicação.
Grupos de resistência, como Zla Mavka, atuam na distribuição de materiais de oposição ao regime. Apesar da repressão, esses movimentos buscam manter viva a identidade ucraniana em meio à ocupação. A situação continua crítica, com cidadãos vivendo sob constante vigilância e medo de represálias.
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