Política

Lula inicia giro geopolítico por China e Rússia em busca de novos acordos comerciais

Lula se prepara para uma viagem à China e Rússia em maio, focando em acordos comerciais e a guerra na Ucrânia. A neutralidade nas relações internacionais será testada.

O presidente Lula (PT). Foto: EVARISTO SA / AFP

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizará uma viagem à China e à Rússia em maio, com foco em acordos comerciais e discussões sobre a guerra na Ucrânia. A informação foi divulgada pelo Itamaraty nesta terça-feira, 22. A agenda internacional ocorre em um momento de busca por neutralidade do governo brasileiro nas disputas geopolíticas globais.

Lula reafirmou seu posicionamento de não tomar partido na guerra comercial e política liderada pelos Estados Unidos, declarando que deseja manter relações com ambos os países. “Eu não quero fazer opção entre Estados Unidos ou China. Eu quero ter relações com os Estados Unidos e quero ter relação com a China”, afirmou o presidente ao lado do chileno Gabriel Boric, em Brasília.

Na China, Lula participará do encontro entre representantes de países da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com o presidente Xi Jinping. A relação com a China é estratégica, já que o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. Entre janeiro e março de 2025, a corrente de comércio entre Brasil e China atingiu 38,8 bilhões de dólares, com 19,8 bilhões em exportações brasileiras e 19 bilhões em importações.

Antes da China, Lula visitará Moscou entre os dias 8, 9 e 10 de maio. A agenda na Rússia terá como tema central a guerra na Ucrânia, com o presidente buscando um diálogo para a resolução do conflito. Lula também participará da cerimônia de 80 anos do ‘Dia da Vitória’, que celebra a derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

A viagem ocorre em um contexto de intensificação das relações comerciais entre Brasil e China, que não impactou negativamente o comércio com os Estados Unidos. No primeiro trimestre de 2025, o Brasil exportou 9,7 bilhões de dólares para os EUA e importou 10,3 bilhões, apresentando um déficit na balança comercial. Espera-se que novos acordos comerciais sejam firmados durante a visita à China, com foco em investimentos em infraestrutura.

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