27 de jan 2025
Lula e Putin discutem paz na Ucrânia e futuro dos Brics em telefonema estratégico
Lula e Putin discutiram a guerra na Ucrânia e a paz global em telefonema. O presidente brasileiro reafirmou compromisso com a paz e convidou para Moscou. Putin demonstrou interesse no Grupo de Amigos da Paz, proposto por Brasil e China. Ambos líderes concordaram em manter contato sobre a resolução do conflito. Lula recebeu apoio de Putin para a presidência do BRICS e iniciativas contra a fome.
Luiz Inácio Lula da Silva, Donald Trump e Vladimir Putin (Foto: AP Photo/Eraldo Peres; AP Foto/Alex Brandon; Alexander Nemenov, Pool Photo via AP)
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Nesta segunda-feira, dia 27, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. A pauta incluiu a situação global, com ênfase na guerra na Ucrânia e a nova administração dos Estados Unidos. O Kremlin destacou que os líderes discutiram a importância da resolução do conflito, embora o Itamaraty não tenha mencionado todos os detalhes da conversa.
Durante a ligação, Lula reafirmou o compromisso do Brasil com a promoção da paz e expressou preocupação com o cenário internacional. Putin, por sua vez, agradeceu a contribuição do Brasil e demonstrou interesse na iniciativa do Grupo de Amigos da Paz, lançado por Brasil e China na ONU em setembro do ano passado. Ambos concordaram em manter um contato contínuo sobre o tema.
Além disso, Putin convidou Lula para a cerimônia de 80 anos da vitória sobre o nazismo, marcada para 9 de maio em Moscou, e o presidente brasileiro indicou a intenção de comparecer. O líder russo também manifestou apoio à presidência brasileira do BRICS e à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, destacando a importância de fortalecer as relações bilaterais.
A conversa ocorre em um contexto de críticas a Lula por sua relação com a Rússia, especialmente após declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que afirmou que o Brasil não é mais um ator relevante na mediação do conflito. Apesar disso, Brasil e China continuam a defender um plano de seis etapas para a paz, que inclui a participação de nações neutras como mediadoras.
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