24 de abr 2025
AIVD aponta Irã como provável responsável por atentado contra Alejo Vidal-Quadras
A inteligência holandesa aponta o Irã como provável responsável pelo atentado contra Alejo Vidal Quadras, exdirigente do PP. Detenções foram realizadas.
El cofundador de Vox e exdirigente do PP, Alejo Vidal Quadras, declarou no dia 15 de abril diante do juiz da Audiencia Nacional que investiga o intento de assassinato que sofreu em plena rua, em Madrid, no dia 9 de novembro de 2023. (Foto: ZIPI ARAGON/EFE)
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Alejo Vidal-Quadras, exdirigente do Partido Popular (PP), foi alvo de um atentado em Madrid no dia nove de novembro de dois mil e vinte e três. Ele foi atingido por um disparo na face, perpetrado por um homem que fugiu em uma motocicleta. As investigações apontam para a possibilidade de envolvimento do regime iraniano.
O Serviço de Inteligência da Holanda (AIVD) divulgou um relatório em que afirma que o Irã pode estar por trás de dois atentados, incluindo o ataque a Vidal-Quadras. O documento, apresentado na última quinta-feira, destaca que a agressão se alinha à estratégia iraniana de usar redes criminosas na Europa para silenciar opositores.
O AIVD já havia investigado um caso anterior, envolvendo um atentado contra o dissidente iraniano Siamak Tahmasbi, em Haarlem. Um dos suspeitos detidos nesse caso também é investigado pelo ataque ao ex-político espanhol. Em junho de dois mil e vinte e quatro, a polícia neerlandesa prendeu Mehrez Ayari, de trinta e oito anos, identificado como o autor material do atentado.
As autoridades espanholas também realizaram prisões em Málaga e Granada, ligadas ao atentado contra Vidal-Quadras. O exdirigente do PP, que atuou como europarlamentar entre mil novecentos e noventa e nove e dois mil e quatorze, tem laços com a dissidência iraniana, o que pode ter motivado o ataque.
Após a divulgação do relatório, o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, convocou o embaixador iraniano, Hadi Farajvad, para prestar esclarecimentos. O AIVD alerta que organizações criminosas estão cada vez mais coletando informações sobre políticos e advogados, o que representa uma ameaça à segurança nacional.
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