Política

China anuncia plano abrangente de redução de emissões e reafirma compromisso climático

China amplia compromisso climático com plano inédito que abrange todos os setores e gases de efeito estufa, estabelecendo novas metas até 2035.

O presidente da China, Xi Jinping. 20 de novembro de 2024 (Foto: Ton Molina/Bloomberg/Getty Images)

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O presidente da China, Xi Jinping, anunciou um novo plano abrangente de redução de emissões, que incluirá todos os setores da economia e todos os gases de efeito estufa. A declaração foi feita durante uma cúpula virtual organizada pela ONU, no dia 24 de abril de 2025. Xi reafirmou que a China não recuará em seus esforços para enfrentar as mudanças climáticas, independentemente das mudanças na situação internacional.

O novo plano estabelece metas de corte de emissões até 2035, ampliando o escopo das atuais Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) da China, que se concentram apenas nas emissões de dióxido de carbono (CO₂) do setor energético até 2030. A ampliação é vista como crucial para o cumprimento das metas do Acordo de Paris. A China é a maior emissora global de metano, um gás com alto potencial de aquecimento global, proveniente de atividades como mineração de carvão e agropecuária.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou o anúncio como “extremamente relevante para a agenda climática global”. Ele destacou a importância da nova NDC da China no contexto da COP30, que ocorrerá em novembro no Brasil. A presidência brasileira da conferência intensificou os apelos para que os países apresentem suas novas NDCs até setembro, após muitos não cumprirem o prazo inicial de fevereiro.

Atualmente, a China é responsável por cerca de um terço das emissões globais. O país visa atingir o pico de emissões de CO₂ “antes de 2030” e alcançar a neutralidade de carbono até 2060. Desde 2020, comprometeu-se a reduzir a intensidade de carbono em mais de 65% em relação a 2005 até 2030, embora esteja distante de cumprir essa meta. Xi também pediu apoio à ação climática multilateral e à cooperação internacional, criticando políticas anteriores dos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump.

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