25 de abr 2025
Xi Jinping busca estreitar laços com a União Europeia em meio a tensões comerciais com os EUA
Xi Jinping tenta restaurar relações com a União Europeia, suspendendo sanções e propondo cotas para carros elétricos, enquanto líderes europeus planejam cúpula em Pequim.
O presidente chinês, Xi Jinping, aperta a mão da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Paris, enquanto o presidente da França, Emmanuel Macron, observa. (Foto: Li Xueren/Xinhua)
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O presidente da China, Xi Jinping, está em busca de reparar os laços com a União Europeia (UE), apresentando seu país como um parceiro confiável. Essa iniciativa surge em um contexto de tensões, especialmente após o apoio da China ao presidente russo Vladimir Putin e as sanções ocidentais relacionadas a direitos humanos em Xinjiang. Para suavizar as relações, Xi planeja suspender sanções contra parlamentares europeus, um gesto simbólico, já que as medidas tiveram impacto limitado.
O Ministério das Relações Exteriores da China declarou que China e Europa protegerão juntas o sistema de comércio multilateral. Além disso, a China está disposta a receber mais parlamentares europeus, embora não tenha confirmado a suspensão das sanções. Apesar da resistência europeia ao apoio chinês a Putin, há disposição para avançar em algumas questões, como a consideração de cotas de preço mínimo para carros elétricos chineses, em vez de tarifas que chegaram a 45,3% no ano passado.
A cúpula em Pequim, marcada para julho, reflete o desejo da UE de reequilibrar suas relações. O local foi alterado após Xi se recusar a viajar à Europa para as negociações. A cúpula pode abrir caminho para a retomada de um pacto de investimento que estava em negociação há sete anos, mas que foi cancelado em 2021 devido a retaliações da China contra sanções ocidentais.
Se as sanções forem suspensas, a ex-comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, acredita que pode haver disposição para ratificar o acordo, aumentando o comércio com a China. A relação comercial entre a UE e a China se tornou complexa, com a Europa buscando um equilíbrio entre suas relações com os Estados Unidos e a China, que é vista como um parceiro comercial pouco confiável.
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