O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de comício do Dia do Trabalho em Caracas (Foto: Leonardo Fernandez Viloria - 1º.mai.2025/Reuters)

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Venezuela ignora ordem da CIJ e mantém eleições em território disputado com a Guiana - Venezuela ignora ordem da CIJ e mantém eleições em território disputado com a Guiana

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A Venezuela rejeitou, em dois de maio, uma ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ) para suspender as eleições em Essequibo, um território disputado com a Guiana e rico em petróleo. O governo venezuelano afirmou que não reconhece a jurisdição da CIJ e não acatará suas decisões. As eleições, marcadas para 25 de maio, visam escolher autoridades na região, que a Venezuela reivindica como parte de seu território.

Essequibo, com 160 mil km², é foco de uma disputa histórica que começou com o Reino Unido e se intensificou após a descoberta de grandes reservas de petróleo pela ExxonMobil em 2015. A Guiana levou a questão à CIJ, que ordenou que a Venezuela se abstivesse de realizar ou preparar eleições na área. O governo venezuelano, no entanto, planeja seguir com os comícios, desafiando a decisão da corte.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, celebrou a decisão da CIJ, afirmando que a posição do país está alinhada com o direito internacional. O Ministério das Relações Exteriores da Guiana reiterou que não pretende negociar bilateralmente sobre a disputa territorial. A Venezuela, por sua vez, classificou as medidas da CIJ como “abusivas e intervencionistas” e defendeu que a questão é de domínio interno.

A Guiana defende um laudo arbitral de 1899 que estabelece suas fronteiras, enquanto a Venezuela se baseia em um acordo de 1966 que anula essa decisão. A tensão entre os dois países aumentou com a mobilização de forças militares e a realização de um referendo na Venezuela para reforçar suas reivindicações sobre Essequibo. O governo venezuelano também aprovou uma lei que transforma a região no 24º estado do país, medida contestada pela Guiana e outros países.

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