Política

Drones atacam instalações em Puerto Sudán e intensificam crise humanitária em Sudão

A escalada de ataques com drones em Puerto Sudán intensifica a crise humanitária e ameaça a segurança civil no Sudão.

Uma longa coluna de fumaça sobre um depósito de combustível em Porto Sudão, este terça-feira. (Foto: Khalid Abdelaziz/REUTERS)

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Vários ataques com drones atingiram Puerto Sudán, a capital provisória da junta militar do Sudão, nesta terça-feira, marcando o terceiro dia consecutivo de bombardeios. As Forças de Apoio Rápido, um grupo paramilitar, são as suspeitas responsáveis pelos ataques. A escalada do uso de drones no conflito reflete uma nova fase de violência, atingindo áreas antes consideradas seguras.

Os bombardeios, que começaram no domingo, afetaram instalações civis e militares, incluindo depósitos de combustível e uma base aérea. Os ataques mais recentes são os mais abrangentes até agora, segundo informações locais. Durante a manhã de segunda-feira, um dos principais depósitos de combustível do país foi atingido, causando explosões que geraram fumaça visível na cidade.

Desde o início da guerra civil em abril de 2023, Puerto Sudán se tornou um centro administrativo para a junta militar, abrigando milhares de deslocados internos. A cidade, localizada no nordeste do Sudão, é crucial para a chegada de ajuda humanitária, mas os ataques recentes levantam preocupações sobre a segurança das operações.

O porta-voz adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU), Farhan Haq, expressou preocupação com os ataques, que ameaçam a proteção de civis e as operações humanitárias. A crise humanitária no Sudão é uma das mais severas do mundo, com cerca de trinta milhões de pessoas necessitando de assistência e vinte e quatro milhões enfrentando fome aguda.

O uso crescente de drones, especialmente por parte das Forças de Apoio Rápido, redefine o conflito. Esses drones, muitos deles de fabricação chinesa, têm um alcance de até quatro mil quilômetros, permitindo ataques em áreas distantes do front. A intensificação dos bombardeios pode regionalizar ainda mais a guerra, com o exército acusando Emirados Árabes Unidos de fornecer apoio militar aos paramilitares.

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