Política

Lula defende diálogo com EUA e critica expansão territorial de potências globais

Lula critica a expansão territorial dos EUA e da Rússia, defende a China e busca resolver tarifas comerciais com os EUA por meio da diplomacia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu uma entrevista à revista The New Yorker, na qual abordou as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Lula afirmou que haverá reciprocidade nas tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, mas que buscará resolver a questão por meio da diplomacia. Ele destacou a importância dos duzentos anos de relações comerciais entre os dois países.

Lula criticou a imposição de uma tarifa de 25% sobre o aço brasileiro, que foi assinada por Trump em março. O presidente brasileiro declarou que ainda não conversou com Trump, mas está aberto ao diálogo. “Se houver algum problema, eu ligarei”, disse. Ele também questionou o desejo expansionista dos EUA e da Rússia, perguntando: “Por que eles querem aumentar seus territórios se não conseguem gerenciar o que já têm?”.

Relações com a Rússia e a China

Em sua entrevista, Lula mencionou que conversou recentemente com o presidente russo, Vladimir Putin, pedindo que ele “volte à política” e ponha fim à guerra na Ucrânia. O presidente brasileiro enfatizou a necessidade de diálogo em vez de conflitos, afirmando que “o mundo precisa de política, não de guerra”.

Além disso, Lula elogiou o avanço tecnológico da China, especialmente em inteligência artificial, e rejeitou a ideia de uma nova Guerra Fria entre potências. Ele argumentou que a hostilidade ocidental em relação à China é motivada por questões comerciais, não por violações de direitos humanos. “Precisamos de um mundo onde as potências competem sem recorrer à guerra”, afirmou.

Impacto Econômico

Lula destacou que os Estados Unidos tiveram um superávit comercial de US$ 7 bilhões com o Brasil no ano passado, e que a relação comercial é uma via de mão dupla. Ele alertou que as tarifas podem ser prejudiciais para os EUA, pois o que importam do Brasil é transformado e reexportado. O presidente reiterou que o Brasil busca uma solução diplomática para a questão das tarifas, mas que tomará providências se necessário.

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