10 de mai 2025
Líderes europeus se reúnem em Kyiv para pressionar Rússia por cessar-fogo imediato
Líderes europeus se reúnem em Kyiv com Zelensky para pressionar Rússia por um cessar fogo incondicional de 30 dias.
Ludovic Marin/Pool/AFP/Getty Images (Foto: Ludovic Marin/Pool/AFP/Getty Images)
Ouvir a notícia:
Líderes europeus se reúnem em Kyiv para pressionar Rússia por cessar-fogo imediato
Ouvir a notícia
Líderes europeus se reúnem em Kyiv para pressionar Rússia por cessar-fogo imediato - Líderes europeus se reúnem em Kyiv para pressionar Rússia por cessar-fogo imediato
Os líderes da Alemanha, França, Reino Unido e Polônia se reuniram em Kyiv com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em busca de um cessar-fogo incondicional de 30 dias. O encontro, realizado na manhã de sábado, simboliza uma posição europeia unificada para pressionar o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Os líderes foram recebidos por Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky, na estação ferroviária principal da capital ucraniana.
Durante a visita, os líderes europeus destacaram a urgência diplomática para encerrar a guerra, que persiste apesar dos esforços dos Estados Unidos para mediar a paz. Yermak afirmou em sua conta no Telegram que "há muito trabalho a ser feito" e que a guerra deve terminar com uma "paz justa". A primeira parada dos líderes foi na Praça da Independência, onde prestaram homenagem aos soldados ucranianos mortos.
A Ucrânia, com apoio europeu, tem solicitado um cessar-fogo imediato. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se manifestou a favor da proposta. A Rússia, por sua vez, ainda não se comprometeu, alegando que há "nuances" a serem discutidas antes de aceitar a ideia do cessar-fogo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, mencionou que uma dessas nuances envolve a interrupção do fornecimento de armas dos EUA e da Europa à Ucrânia.
Em uma postagem nas redes sociais, Macron enfatizou que "uma paz justa e duradoura começa com um cessar-fogo total e incondicional". Ele criticou a Rússia por atrasar a aceitação da proposta, que a Ucrânia já aceitou em março. Macron alertou que, se Moscou continuar a obstruir o processo, a pressão sobre o país será intensificada, em coordenação com os Estados Unidos.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.