Política

Israel apoia plano dos EUA para reestabelecer ajuda humanitária em Gaza

Israel apoia plano dos EUA para reestabelecer ajuda humanitária em Gaza, mas críticas surgem por marginalização de ONGs e da ONU.

Ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, e de Israel, Gideon Saar (Foto: Gil Cohen-Magen/AFP)

Ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, e de Israel, Gideon Saar (Foto: Gil Cohen-Magen/AFP)

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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, anunciou que o país apoia um plano dos Estados Unidos para restabelecer a ajuda humanitária na Faixa de Gaza. O bloqueio israelense à ajuda, iniciado em março, foi justificado por alegações de desvio de recursos pelo Hamas, resultando em uma grave crise humanitária.

O plano, apresentado pelo embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, prevê a centralização da distribuição de ajuda em uma entidade privada. Essa abordagem gerou críticas, pois marginaliza organizações não governamentais (ONGs) e a Organização das Nações Unidas (ONU). Durante a coletiva de imprensa, Saar afirmou que Israel facilitou a entrada de ajuda, mas o Hamas teria desviado essa assistência da população.

Huckabee destacou que a segurança militar será garantida por Israel, mas a distribuição de alimentos não será realizada por suas forças. A proposta foi recebida com desconfiança por ONGs, que consideram a medida contrária aos princípios humanitários. A exigência de deslocamento de civis para áreas específicas pode afetar os mais vulneráveis.

O chefe da diplomacia alemã, Johann Wadephul, expressou apoio ao plano, desde que assegure um fornecimento humanitário adequado. Ele alertou que a situação em Gaza piora diariamente, com relatos de escassez de alimentos e medicamentos. Basem Naim, do Hamas, criticou o plano, afirmando que ele militariza a ajuda humanitária.

Saar também comentou sobre o reconhecimento de um Estado Palestino por outros países, afirmando que isso poderia levar a ações unilaterais de Israel. Ele classificou tais iniciativas como prejudiciais ao processo de paz. Wadephul reiterou que a solução de dois Estados é a melhor alternativa para a paz na região.

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