Política

Sentimento de culpa marca a Europa moderna após massacres e ascensão da extrema direita

A ascensão da extrema direita na Europa reaviva o debate sobre a culpa histórica do nazismo e suas repercussões atuais.

Entrada ao campo de exterminio em Auschwitz (Foto: Markus Schreiber/AP)

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Willy Brandt, ex-canceler da Alemanha, se ajoelhou em 1970 em Varsóvia para pedir perdão pelas atrocidades do nazismo. Esse gesto simbolizou um sentimento de culpa que permeia a Europa em relação ao Holocausto. A ação de Brandt reflete a necessidade de reconhecer o passado e evitar a repetição de ideologias autoritárias.

Em 2023, a ascensão de partidos de extrema direita, como a Alternativa por Alemanha (AfD), reacende preocupações sobre o ressurgimento de ideologias racistas. A AfD obteve 21% dos votos nas eleições parlamentares, tornando-se a segunda maior força política do país. A organização é classificada como extremista pela Oficina Federal para a Proteção da Constituição, que a considera incompatível com os princípios democráticos.

A situação é alarmante, pois partidos de extrema direita estão ganhando força em toda a Europa. Nas eleições para o Parlamento Europeu, esses grupos conquistaram 27% dos assentos, um aumento significativo em relação a décadas anteriores. A retórica de superioridade racial e intolerância contra imigrantes e muçulmanos está se tornando comum, embora muitas vezes disfarçada.

A memória do Holocausto e a reflexão sobre a culpa histórica são essenciais para a Europa moderna. A condenação de ações violentas, como as perpetradas pelo regime de Netanyahu em Gaza, se torna um tabu em muitos países europeus. O passado nazista serve como um alerta para que a sociedade não ignore os perigos do autoritarismo e da discriminação.

A luta contra o esquecimento é crucial. O gesto de Brandt em Varsóvia deve ser um lembrete constante para que a Europa não permita que a história se repita. A vigilância contra ideologias extremistas é fundamental para garantir um futuro democrático e inclusivo.

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