Política

Colômbia adere à Nova Rota da Seda e fortalece laços com a China em Pequim

Colômbia adere à Iniciativa de Cinturão e Rota, enquanto Xi Jinping anuncia crédito de R$ 51,93 bilhões para a América Latina.

Lula, Xi Jinping (centro), o presidente chileno Gabriel Boric (esq.) e o presidente colombiano Gustavo Petro (dir.) chegam para uma sessão de fotos em grupo antes da cerimônia de abertura da Quarta Reunião Ministerial do Fórum China-Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em Pequim. (Foto: Florence Lo/AFP)

Lula, Xi Jinping (centro), o presidente chileno Gabriel Boric (esq.) e o presidente colombiano Gustavo Petro (dir.) chegam para uma sessão de fotos em grupo antes da cerimônia de abertura da Quarta Reunião Ministerial do Fórum China-Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em Pequim. (Foto: Florence Lo/AFP)

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A Colômbia formalizou sua adesão à Iniciativa de Cinturão e Rota da China, um passo significativo em sua política externa. O anúncio ocorreu em Pequim, durante um encontro entre o presidente colombiano, Gustavo Petro, e o líder chinês, Xi Jinping. A adesão representa uma mudança no alinhamento tradicional da Colômbia com os Estados Unidos.

Durante o Fórum China-Celac, Xi Jinping destacou a importância da cooperação bilateral e anunciou um crédito de 66 bilhões de renminbis (aproximadamente R$ 51,93 bilhões) para a América Latina. O presidente chinês enfatizou que a iniciativa já gerou mais de 200 projetos de infraestrutura na região, criando cerca de um milhão de empregos.

Petro, o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, defendeu a necessidade de um "diálogo horizontal" entre a América Latina e outras regiões, livre de autoritarismos. Ele expressou esperança de que os EUA permitam que a Colômbia mantenha uma relação de parceria igualitária. A adesão à iniciativa pode aumentar as exportações colombianas para a China e atrair investimentos em infraestrutura.

Implicações Regionais

A adesão da Colômbia ocorre em um contexto de crescente influência chinesa na América Latina, enquanto os EUA tentam reafirmar sua presença na região. Recentemente, o Panamá abandonou a Iniciativa de Cinturão e Rota sob pressão da nova administração americana. A adesão da Colômbia, portanto, marca um equilíbrio na rivalidade entre Washington e Pequim na região.

Xi Jinping também prometeu aumentar as importações de produtos colombianos e apoiar investimentos chineses no país. As áreas de cooperação incluem energia eólica, veículos elétricos e inteligência artificial. A iniciativa, lançada em 2013, já conta com mais de 140 países participantes e representa um investimento significativo em infraestrutura global.

A adesão da Colômbia à Iniciativa de Cinturão e Rota pode aprofundar a dependência econômica da região em relação à China, ampliando sua influência em setores críticos. A situação reflete as mudanças nas dinâmicas geopolíticas da América Latina, onde muitos países buscam alternativas financeiras diante de desafios econômicos.

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