Política

Tundu Lissu se apresenta em tribunal enquanto Martha Karua é detida em Tanzânia

Tundu Lissu, líder da oposição na Tanzânia, enfrenta acusações de traição, enquanto Martha Karua, advogada queniana, é detida ao apoiá lo.

Martha Karua foi detida, e sua prisão foi condenada por ativistas de direitos humanos. (Foto: AFP via Getty Images)

Martha Karua foi detida, e sua prisão foi condenada por ativistas de direitos humanos. (Foto: AFP via Getty Images)

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Tundu Lissu, líder da oposição na Tanzânia, compareceu ao tribunal pela primeira vez desde sua prisão em abril, onde enfrenta acusações de traição. Ele pediu que seus apoiadores não temessem e fez um gesto de resistência ao levantar o punho. A audiência ocorreu em Dar es Salaam, com forte presença policial, mas isso não impediu a mobilização de seus apoiadores em frente ao tribunal.

Lissu, que lidera o partido Chadema, foi detido após exigir reformas eleitorais, afirmando que as eleições de outubro não deveriam ocorrer sem mudanças significativas. Ele enfrenta acusações de traição e de disseminar informações falsas, que, segundo as autoridades, incitaram a rebelião. O opositor nega as acusações e, se condenado, pode enfrentar a pena de morte.

Detenção de Martha Karua

A situação se agravou com a detenção de Martha Karua, advogada e ex-ministra da Justiça do Quênia, ao chegar em Dar es Salaam para apoiar Lissu. Karua e dois colegas foram detidos no aeroporto e aguardam deportação. A detenção gerou críticas de grupos de direitos humanos, que expressaram preocupação com a repressão à oposição na Tanzânia.

Karua, conhecida por sua defesa dos direitos humanos, criticou o que considera um retrocesso democrático na região. Ela já havia sido autorizada a entrar no país anteriormente para observar o caso de Lissu, o que torna sua detenção ainda mais controversa. A Tanzania Human Rights Defenders Coalition condenou a prisão como arbitrária e está buscando a liberação dos detidos.

Contexto Político

A repressão à oposição na Tanzânia tem aumentado à medida que se aproximam as eleições presidenciais e parlamentares. O partido Chadema foi impedido de participar do pleito após não assinar um código de conduta imposto pela Comissão Eleitoral. O governo, liderado pelo partido CCM, que está no poder desde mil novecentos e setenta e sete, nega as acusações de repressão e afirma que as medidas visam garantir a ordem durante as eleições.

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