Política

Hezbollah enfrenta crise sem precedentes após ofensivas israelenses e pressão interna crescente

Hezbollah enfrenta crise sem precedentes após perdas significativas e pressão interna, enquanto Israel mantém tropas no Líbano.

Apoiadores do Hezbollah seguram bandeiras do partido com uma imagem do líder assassinado, Hassan Nasrallah, durante um protesto contra a enviada especial adjunta dos EUA para a paz no Oriente Médio, Morgan Ortagus, após ela se encontrar com o presidente do país, em Beirute, Líbano. (Foto: AP Photo/Bilal Hussein)

Apoiadores do Hezbollah seguram bandeiras do partido com uma imagem do líder assassinado, Hassan Nasrallah, durante um protesto contra a enviada especial adjunta dos EUA para a paz no Oriente Médio, Morgan Ortagus, após ela se encontrar com o presidente do país, em Beirute, Líbano. (Foto: AP Photo/Bilal Hussein)

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Após meses de confrontos na fronteira, o Hezbollah enfrenta sua maior crise desde a guerra de dois mil e seis. O grupo xiita, debilitado por perdas significativas, incluindo a morte de seu líder supremo, Hassan Nasrallah, não possui recursos para se reerguer e lida com pressão interna e externa para desarmamento.

Israel anunciou que manterá tropas em cinco posições estratégicas no Líbano, desrespeitando acordos de cessar-fogo. O acordo firmado em novembro previa a retirada das forças israelenses até 27 de janeiro, mas o prazo foi ignorado. Um relatório da ONU indica que Israel está construindo bases operacionais semipermanentes na região.

Com a presença militar israelense, o Hezbollah se vê em uma encruzilhada. Retaliar pode resultar em um confronto para o qual não está preparado, enquanto optar pela inação pode fortalecer a narrativa de que o desarmamento é necessário. Analistas afirmam que a escolha do grupo pode definir seu futuro no Líbano.

O Hezbollah, que já perdeu cerca de setenta por cento de seu arsenal, enfrenta um cenário complicado. A morte de lideranças e a perda de combatentes, estimadas em até quatro mil, agravam sua situação. A queda do regime de Bashar Assad na Síria também cortou rotas logísticas essenciais para o grupo.

A pressão interna aumenta com o novo governo libanês, que defende o desarmamento do Hezbollah. O presidente Joseph Aoun e o primeiro-ministro Nawaf Salam buscam restaurar a autoridade do Estado sobre todo o território. O Hezbollah, que já perdeu influência política, agora foca em manter sua representação no Parlamento nas eleições de dois mil e vinte e seis.

Enquanto isso, o apoio irrestrito dos Estados Unidos a Israel, sob a administração de Donald Trump, torna a situação ainda mais delicada para o Hezbollah. A pressão americana sobre o Irã, que financia o grupo, intensifica a crise. Especialistas indicam que o Hezbollah deve recuar e esperar um momento mais favorável para agir.

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