Política

Israel mantém tropas em Líbano e ignora acordo de alto o fogo com Hezbolá

Israel não retirará suas tropas do Líbano, mantendo cinco postos estratégicos. O novo presidente libanês, Joseph Aoun, expressou desconfiança sobre a retirada. A militarização israelense na fronteira será intensificada com mais soldados. Hezbolá considera presença israelense após 18 de fevereiro como ocupação. A situação permanece instável, com ataques recentes e mortes de civis.

Militares israelenses operam perto da fronteira de Israel com o Líbano, no dia 13 de janeiro. (Foto: Shir Torem/REUTERS)

Militares israelenses operam perto da fronteira de Israel com o Líbano, no dia 13 de janeiro. (Foto: Shir Torem/REUTERS)

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Israel decidiu não retirar completamente suas tropas do Líbano nesta terça-feira, contrariando o que estava previsto no processo de cessar-fogo com o Hezbollah. O exército israelense, que invadiu o Líbano em 1º de outubro, manterá de forma provisória soldados em cinco pontos estratégicos na fronteira, conforme confirmado por uma fonte de segurança israelense. A duração da permanência das tropas no território libanês não foi especificada.

Paralelamente, Israel planeja aumentar a militarização na região, com o triplo de soldados em seu lado da cerca de separação em comparação ao período anterior ao início da guerra em 7 de outubro de 2023. O Hezbollah já advertiu que qualquer presença militar israelense no Líbano após 18 de fevereiro será considerada uma ocupação. Essa decisão de não retirar as tropas foi acordada com o apoio dos Estados Unidos, enquanto o novo presidente libanês, Joseph Aoun, expressou desconfiança em relação a Israel e temores sobre a retirada.

A estratégia de manter os soldados visa garantir a segurança de cerca de 60 mil civis evacuados da região da fronteira, permitindo seu retorno seguro. Os destacamentos estão posicionados fora de áreas urbanas e têm como objetivo proteger localidades israelenses, como Metula e Shlomi, que foram alvo de ataques do Hezbollah. As autoridades israelenses esperam que os civis possam retornar a suas casas no início de março.

Apesar do cessar-fogo, a atividade militar israelense no Líbano continua. Nesta segunda-feira, Israel eliminou Muhammad Shaheen, chefe de operações do Hamas no Líbano, em um ataque em Sidon. A capacidade de resposta do Hezbollah foi significativamente reduzida devido a perdas em suas fileiras. O acordo de cessar-fogo, supervisionado por França e Estados Unidos, previa a retirada das tropas israelenses em até 60 dias, mas foi prorrogado até 18 de fevereiro, com a manutenção indefinida dos postos em território libanês.

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