20 de mai 2025
EUA oferecem recompensa de até R$ 56 milhões por informações sobre Hezbollah na Tríplice Fronteira
EUA oferecem recompensa de até US$ 10 milhões por informações sobre atividades financeiras do Hezbollah na Tríplice Fronteira.
Hezbollah é um partido político xiita e um grupo armado com forte influência no Líbano, tanto no parlamento quanto no governo. (Foto: Getty Images via BBC News Brasil)
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A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília anunciou uma recompensa de até US$ 10 milhões por informações sobre os mecanismos financeiros do Hezbollah na Tríplice Fronteira, região que abrange Brasil, Argentina e Paraguai. O objetivo é identificar fontes de receita e facilitadores financeiros do grupo terrorista, que é considerado uma ameaça desde 1997.
A recompensa faz parte do programa Rewards for Justice (Recompensas pela Justiça) do Departamento de Estado americano. As autoridades buscam informações sobre atividades como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e contrabando, que o Hezbollah supostamente realiza na área. O grupo é acusado de gerar receita por meio de diversas atividades ilícitas, incluindo falsificação de dólares e comércio ilegal de diamantes.
O Hezbollah, um partido político xiita e grupo armado com forte influência no Líbano, é considerado uma organização terrorista por vários países, incluindo os Estados Unidos. A região da Tríplice Fronteira tem sido apontada como um ponto estratégico para a arrecadação de fundos para o grupo, com redes que geram milhões de dólares em receitas.
Recentemente, a Polícia Federal do Brasil prendeu suspeitos de envolvimento com o Hezbollah durante a Operação Trapiche, que visava o financiamento de terrorismo. As investigações indicaram que o grupo planejava ataques contra a comunidade judaica no Brasil, intensificados após os conflitos entre Hamas e Israel em outubro de 2023.
A oferta de recompensa gerou desconforto entre as autoridades militares brasileiras, que veem a iniciativa como uma provocação. Generais expressaram preocupação com a possibilidade de que ações americanas possam violar a soberania nacional, especialmente em uma região onde a Força Terrestre tem autoridade de polícia.
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