20 de mai 2025


Mauro Vieira classifica tragédia em Gaza como 'carnificina' e planeja resgate de brasileiros
Ministro das Relações Exteriores do Brasil critica a ofensiva israelense em Gaza e planeja repatriar brasileiros; pressão internacional por ajuda humanitária aumenta.
Foto:Reprodução
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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, classificou a campanha militar de Israel na Faixa de Gaza como uma "carnificina" e anunciou planos para repatriar um pequeno grupo de brasileiros que ainda se encontra no enclave. Durante uma audiência no Senado, Vieira destacou a gravidade da situação, com um número alarmante de mortes, especialmente entre crianças, e criticou a inação do Conselho de Segurança da ONU.
O chanceler brasileiro enfatizou que a comunidade internacional não pode permanecer "de braços cruzados" diante do que considera uma violação dos direitos humanos. Ele lamentou a paralisia do Conselho de Segurança, que não tem conseguido agir frente ao desrespeito de Israel ao direito internacional. "Há um número elevadíssimo de crianças mortas. São milhares, algo como 18 mil, em um só dia 180 crianças morreram", afirmou.
Vieira também condenou a proposta do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de tomar o controle da Faixa de Gaza, ressaltando que isso representa uma violação grave do direito internacional. O Brasil, segundo o chanceler, condena todas as invasões, incluindo a da Ucrânia pela Rússia, e não vê a mesma condenação em relação à situação em Gaza.
Repatriação e Ajuda Humanitária
O governo brasileiro está trabalhando para repatriar um grupo de 8 ou 9 brasileiros, incluindo crianças, que ainda estão em Gaza. Além disso, uma declaração conjunta de 22 países exigiu que Israel permita a retomada total da ajuda humanitária ao enclave. O comunicado foi assinado por nações como Alemanha, França e Reino Unido, que criticaram a entrada "mínima" de suprimentos como "totalmente inadequada".
A pressão internacional sobre Israel tem aumentado, com o Reino Unido suspendendo negociações de livre comércio e anunciando novas sanções contra assentamentos na Cisjordânia. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, também se manifestou, pedindo a exclusão de Israel de eventos culturais internacionais devido à campanha militar em Gaza.
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