20 de mai 2025
Putin e Trump discutem possibilidade de negociações de paz entre Rússia e Ucrânia no Vaticano
Putin sinaliza disposição para negociações de paz com a Ucrânia, enquanto o Vaticano se oferece como mediador, mas sem garantias concretas.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se encontrou com o Papa Leão no Vaticano no início desta semana. (Foto: divulgação da presidência da Ucrânia)
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A Itália manifestou apoio à proposta de Donald Trump para que o Vaticano medie negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou que o papa Leão XIV estaria disposto a sediar as conversas no Vaticano. A declaração surge após Putin afirmar que está pronto para iniciar negociações com a Ucrânia.
O governo italiano declarou que está preparado para "facilitar contatos e trabalhar pela paz" na Ucrânia. Meloni destacou a disposição do papa em acolher as discussões, embora o Vaticano não tenha confirmado oficialmente essa oferta. A última reunião entre representantes russos e ucranianos, realizada na Turquia, não resultou em avanços significativos, com novas exigências sendo apresentadas por Moscou.
Putin, em um telefonema com Trump, mencionou que a Rússia está disposta a trabalhar em um memorando sobre um possível tratado de paz. O presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, expressou abertura para considerar a proposta russa, mas sem detalhes concretos sobre o memorando. A possibilidade de novas negociações no Vaticano foi discutida em uma chamada entre Trump e líderes europeus, incluindo Zelensky.
Expectativas e Desafios
As demandas da Rússia incluem que a Ucrânia renuncie à adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e abandone quatro regiões parcialmente controladas por Moscou, além da Crimeia. A Ucrânia rejeitou essas exigências e pediu a retirada das tropas russas de seu território.
Embora a mediação do Vaticano possa trazer uma nova dinâmica ao processo, a real influência do papa na situação permanece incerta. O Vaticano já se envolveu em negociações para libertar prisioneiros e tratar do retorno de crianças ucranianas sequestradas. A Igreja Católica tem um histórico de mediação em conflitos, mas a eficácia de sua intervenção neste caso específico é questionada por analistas.
A situação continua tensa, com a Rússia não demonstrando pressa em ceder. A pressão internacional sobre Moscou permanece, mas as conversas sobre sanções e incentivos têm sido complexas. O futuro das negociações de paz ainda é incerto, e a possibilidade de um acordo significativo parece distante.
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