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Meloni se oferece para mediar guerra se Vaticano aceitar plano de Trump

Itália apoia mediação do Vaticano nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, mas sem plano definido. Desafios persistem.

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A Itália manifestou apoio à proposta de que o Vaticano possa atuar como mediador nas conversas de paz entre Rússia e Ucrânia. A primeira-ministra Giorgia Meloni afirmou que o país está disposto a "facilitar contatos e trabalhar pela paz", destacando a disposição do Papa para acolher diálogos. Contudo, não há um plano concreto em andamento.

Recentemente, uma reunião entre representantes russos e ucranianos em Istambul resultou em novas exigências por parte de Moscou, sem avanços significativos. O novo Papa Leo expressou que o Vaticano está "sempre pronto" para reunir adversários e fará "todo esforço" para que a paz prevaleça. No entanto, a ideia de mediar as conversas ainda é considerada uma esperança sem um plano definido.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky mencionou em uma postagem que conversou com Meloni sobre "plataformas possíveis para diálogos com os russos". A primeira-ministra apresentou "ideias interessantes", mas também sugeriu Turquia e Suíça como locais alternativos para as negociações. O Kremlin, por sua vez, parece preferir continuar as discussões na Turquia, referindo-se a um processo denominado "Istanbul Plus".

Desafios na Mediação

A situação atual apresenta desafios significativos. A Rússia não demonstra pressão para ceder, e as conversas têm se concentrado em condições que incluem o reconhecimento da anexação de regiões ucranianas. A possibilidade de um avanço real nas negociações é considerada remota, mas a participação do Vaticano poderia trazer uma nova perspectiva moral ao processo.

A Igreja Católica tem um histórico de mediação em conflitos e já atuou em negociações para a libertação de prisioneiros e o retorno de crianças ucranianas sequestradas. No entanto, a eficácia da intervenção do Vaticano é incerta, especialmente considerando a postura do Papa Francisco em relação à invasão russa.

A relação entre os líderes, especialmente entre Zelensky e o Papa, pode ser influenciada pelo ambiente diplomático do Vaticano. Enquanto o Papa Francisco evitou identificar diretamente a Rússia como agressora, o novo Papa Leo já condenou a invasão como uma guerra imperialista. Essa mudança de tom pode impactar a dinâmica das futuras negociações, embora a posição do Kremlin permaneça firme.

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