23 de mai 2025

Ucrânia e Rússia se preparam para maior troca de prisioneiros, mas detalhes são escassos
Rússia e Ucrânia preparam um intercâmbio de prisioneiros de guerra, com mil prisioneiros de cada lado. Negociações em Istambul podem abrir caminho para a paz.
Foto:Reprodução
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Russia e Ucrânia estão prestes a realizar um grande intercâmbio de prisioneiros de guerra, com a troca de 1.000 prisioneiros de cada lado. O acordo foi alcançado durante negociações em Istambul, que ocorreram na semana passada, embora não tenham avançado em um cessar-fogo.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizou a ambos os lados em sua plataforma Truth Social, sugerindo que a troca poderia ser um passo significativo para a paz. No entanto, não houve confirmação oficial do acordo, e fontes militares ucranianas informaram que o processo estava em andamento. Relatos não confirmados indicam que a troca pode ocorrer ao longo de três dias na fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia.
Negociações em Istambul
As negociações em Istambul marcaram o primeiro encontro entre delegações de baixo nível da Rússia e da Ucrânia desde março de 2022. Apesar da reunião ter durado apenas duas horas, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, anunciou que haverá uma segunda rodada de conversas, onde Moscou apresentará um "memorando" à parte ucraniana.
Trump afirmou que as negociações para um cessar-fogo começariam "imediatamente" após uma conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin. Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Putin de "tentar ganhar tempo" para prolongar o conflito.
Desafios para a Paz
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, apoiou a ideia de que o Vaticano poderia atuar como mediador nas negociações de paz. Contudo, Lavrov considerou essa possibilidade "não muito realista". O ministro russo reiterou a alegação de que Zelensky não é um líder legítimo e sugeriu que novas eleições deveriam ocorrer antes de um possível acordo de paz.
Lavrov enfatizou que a prioridade é preparar um acordo que garanta uma paz estável e justa, sem ameaças à segurança de qualquer parte envolvida. Ele destacou que a Rússia está preocupada com a legitimidade dos líderes ucranianos antes de qualquer assinatura de um tratado.
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