21 de mai 2025
Exército israelense dispara contra diplomatas em missão na Cisjordânia
Diplomatas de mais de 20 países foram alvos de disparos do Exército israelense em Jenin, gerando condenações globais e pedidos de investigação.
Membros da delegação diplomática fogem dos disparos do Exército de Israel na Cisjordânia (Foto: Mohammad Ateeq/AFP)
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O Exército israelense disparou contra uma delegação de diplomatas em Jenin, na Cisjordânia, nesta quarta-feira, 21. O incidente ocorreu durante uma visita organizada pela Autoridade Palestina, que incluía representantes de mais de 20 países, como Brasil, França e China. A justificativa do Exército foi que os diplomatas estavam em uma área não autorizada.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil repudiou o ataque e destacou que a visita tinha como objetivo mostrar as dificuldades enfrentadas pela população local devido às operações militares israelenses. O Itamaraty lembrou que Israel, como potência ocupante, deve respeitar o direito internacional e pediu a suspensão das ações militares na Palestina.
O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, classificou o incidente como inaceitável, afirmando que diplomatas não devem ser alvos de disparos. A chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, também condenou a ação e pediu uma investigação. Vários países, incluindo Itália e França, convocaram embaixadores israelenses para esclarecimentos.
Imagens do ocorrido mostraram diplomatas fugindo em veículos com placas diplomáticas enquanto disparos eram ouvidos. Um diplomata que estava presente relatou que os tiros foram ouvidos durante a última parte da visita. O Ministério das Relações Exteriores palestino afirmou que o Exército israelense violou o direito internacional ao atacar a delegação.
O incidente ocorre em um contexto de crescente pressão internacional sobre Israel devido à situação humanitária na Faixa de Gaza.
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