Política

Ex-presidentes se reúnem em Madrid para discutir crise na Venezuela e desafios globais

Ex presidentes latino americanos debatem em Madrid sobre a oposição venezuelana e a influência de Trump, revelando divisões sobre China e defesa europeia.

El uruguayo Luis Lacalle, el ecuatoriano Jamil Mahuad, el mexicano Felipe Calderón, el argentino Mauricio Macri y el venezolano Edmundo González se reunieron con Alberto Núñez Feijóo y Mariano Rajoy em Madrid, este miércoles. (Foto: Mateo Lanzuela / Europa Press)

El uruguayo Luis Lacalle, el ecuatoriano Jamil Mahuad, el mexicano Felipe Calderón, el argentino Mauricio Macri y el venezolano Edmundo González se reunieron con Alberto Núñez Feijóo y Mariano Rajoy em Madrid, este miércoles. (Foto: Mateo Lanzuela / Europa Press)

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A crise política na Venezuela e a ascensão de Donald Trump no cenário internacional foram temas centrais em um fórum realizado em Madrid. O evento, promovido pelo Grupo Democracia e Liberdade, contou com a presença de ex-presidentes latino-americanos e líderes do Partido Popular (PP), incluindo Alberto Núñez Feijóo, Mariano Rajoy e José María Aznar.

Durante o encontro, Núñez Feijóo destacou que “ninguém está alheio à ameaça populista, nem mesmo a Espanha”. Ele defendeu a necessidade de unir forças contra o autoritarismo na América Latina. O fórum também ofereceu apoio à oposição venezuelana, representada por Edmundo González e Maria Corina Machado, embora tenha revelado divisões na direita sobre como lidar com Trump e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Aznar classificou Trump como líder de uma “corrente populista” que se aproveitou do descontentamento popular. Ele enfatizou que, independentemente de Trump, os Estados Unidos continuarão sendo um aliado essencial para a Europa. O ex-presidente argentino Mauricio Macri também defendeu a aliança com os EUA, enquanto o ex-presidente mexicano Felipe Calderón questionou a lógica econômica dos novos impostos impostos pela Casa Branca.

Divisões sobre a China

As opiniões sobre a presença da China na América Latina foram divergentes. Núñez Feijóo pediu uma aproximação entre países ocidentais baseados em valores comuns, enquanto ex-líderes latino-americanos, como Luis Lacalle Pou, argumentaram que a China é um parceiro econômico indispensável. Lacalle Pou defendeu uma abordagem mais pragmática, afirmando que “os interesses comerciais pesam mais que as ideologias”.

O ex-presidente boliviano Jorge Tuto Quiroga criticou abertamente Nicolás Maduro e o ex-presidente espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, chamando-o de “canceller de três tiranias”. Ele enfatizou a importância de Maria Corina Machado para a oposição venezuelana, afirmando que “ela é mais relevante para nós do que Zelenski para a Europa”.

O evento, que não permitiu perguntas da plateia ou da imprensa, também teve a participação de González, que, após um período hospitalar, reiterou a insustentabilidade do modelo de Maduro e pediu um “continente livre de comunismo e tiranias”.

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