Política

Israel fica de fora de negociações históricas no Oriente Médio sob liderança de Trump

Israel está fora das negociações lideradas por Trump, o que pode comprometer sua segurança e influência no Oriente Médio.

Donald Trump fala com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, durante viagem ao Oriente Médio. (Foto: Doug Mills/The New York Times)

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Israel enfrenta um momento crítico em sua política externa, com a ausência nas negociações lideradas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Este cenário, que se desenrola em maio de 2025, pode comprometer a segurança e a influência do país na região. A frase do embaixador Uri Savir, “se você não está à mesa, provavelmente está no cardápio”, reflete a atual situação de Israel.

A liderança do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, que comanda uma coalizão de direita, tem sido questionada. Netanyahu optou por não participar das discussões estratégicas, priorizando sua continuidade política em vez de influenciar um processo que pode redefinir o Oriente Médio. Trump, por sua vez, já sinalizou que visitará Israel apenas após o término da guerra em Gaza, evidenciando a mudança de foco em suas prioridades.

A ausência de Israel nas negociações pode resultar em um isolamento crescente. A recusa de Netanyahu em se juntar à mesa pode levar o país a ser visto como um ator desestabilizador na região. Essa situação contrasta com os Acordos de Abraão, que Netanyahu considerou um marco em sua gestão anterior, ao estabelecer relações com países árabes sem resolver a questão palestina.

Novas Alianças Regionais

Trump está promovendo acordos significativos com países do Golfo, transferindo o centro econômico para a Arábia Saudita. Isso pode enfraquecer a superioridade militar de Israel, que sempre foi uma prioridade dos EUA. O ex-presidente também removeu sanções contra a Síria e está promovendo a inclusão do novo governo sírio nos Acordos de Abraão, sem consultar Israel.

A falta de participação de Israel nas negociações pode limitar suas opções futuras. A diplomacia exige presença e diálogo, e a ausência de Netanyahu pode resultar em uma perda significativa de influência. O primeiro-ministro, que tem experiência em negociações internacionais, pode ter perdido uma oportunidade crucial de moldar o futuro da região.

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