Política

Venezuela realiza eleições para governar a disputada região de Essequibo neste domingo

Venezuela realiza eleições em Essequibo, ignorando a população local, enquanto Guiana denuncia aumento de tensões na fronteira.

Maduro apresenta novo mapa da Venezuela com anexação de Essequibo (Foto: Zurimar Campos/Presidência da Venezuela)

Maduro apresenta novo mapa da Venezuela com anexação de Essequibo (Foto: Zurimar Campos/Presidência da Venezuela)

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A Venezuela realizará neste domingo (25) eleições para escolher um governador e oito deputados para a região de Essequibo, que o governo de Nicolás Maduro reivindica como parte de seu território. A votação ocorre sem a participação da população local, que não poderá votar. Os centros de votação estarão localizados no estado de Bolívar, na fronteira com a Guiana.

Essequibo, uma área de 160.000 km² rica em petróleo, é internacionalmente reconhecida como parte da Guiana. Este processo eleitoral acontece um ano após a promulgação de uma lei que cria uma província venezuelana na região. O presidente da Guiana, Irfaan Ali, qualificou as eleições como um ato de "desespero e propaganda" da Venezuela, além de considerá-las uma ameaça.

O cientista político Gabriel Flores analisa que as eleições representam uma estratégia da Venezuela para reafirmar seu domínio sobre o território em disputa. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que enfrenta críticas por sua suposta parcialidade, informou que 21,6 milhões de eleitores estão registrados, embora a transparência dos dados seja questionada.

O candidato do chavismo é o ex-comandante da Marinha venezuelana, Neil Villamizar, enquanto Alexis Duarte representa a oposição. A Guiana, por sua vez, intensificou sua presença militar na fronteira e denunciou ataques a suas tropas na região. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, alertou que qualquer agressão da Venezuela "não terminaria bem".

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