25 de mai 2025

Casal russo se torna informante da Ucrânia e justifica: 'não vimos como traição'
Após a anexação da Crimeia em 2014, Sergei e Tatyana Voronkov deixaram a Rússia e se estabeleceram na Ucrânia, buscando uma vida pacífica. Contudo, com a invasão russa em 2022, tornaram se informantes das forças ucranianas. Em abril de 2024, Sergei foi capturado e passou 37 dias em cativeiro, sendo liberado posteriormente. Agora, o casal busca asilo na Lituânia. Eles se fixaram em Novolyubymivka, na região de Zaporizhzhia, onde cultivavam a terra e criavam animais. A invasão russa interrompeu essa tranquilidade e, ao perceberem a presença de tropas russas, decidiram colaborar com a Ucrânia. Tatyana contatou autoridades em Kyiv e começou a relatar a localização de equipamentos militares russos. Para ela, essa ação não era traição, mas uma forma de combater a agressão. A situação se complicou quando Sergei foi capturado enquanto fazia compras. Ele foi interrogado sob ameaças e, após dias de tortura psicológica, confessou sua colaboração. Enquanto isso, Tatyana buscava informações sobre seu marido. Após a liberação de Sergei, o casal percebeu que estava sendo vigiado e decidiu deixar a Ucrânia. Para isso, retornaram à Rússia para que Sergei pudesse obter um novo passaporte. Com a ajuda de vizinhos, conseguiram vender seus bens e partir. Após enfrentar dificuldades na fronteira, incluindo a compra de um passaporte falso, chegaram à Lituânia. Embora Sergei tenha sido detido por usar documentos falsificados, o casal agora reside em um abrigo para solicitantes de asilo, aguardando a aprovação de sua solicitação. As ações dos Voronkovs geraram tensões familiares, especialmente com seu filho que ficou na Rússia. Apesar das dificuldades, eles afirmam que não retornarão ao seu país natal a menos que haja mudanças significativas. Sergei concluiu: "Por enquanto, não vejo nada humano lá." **Linha fina:** Casal de críticos do governo russo busca asilo na Lituânia após detenção e cativeiro na Ucrânia.
Foto:Reprodução
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Após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, Sergei e Tatyana Voronkov, críticos do governo Putin, deixaram o país e se mudaram para a Ucrânia. O casal buscava uma vida tranquila, mas a invasão russa em 2022 os levou a se tornarem informantes para as forças ucranianas. Em abril de 2024, Sergei foi detido e passou 37 dias em cativeiro, sendo liberado em seguida. Agora, eles buscam asilo na Lituânia.
O casal se estabeleceu em Novolyubymivka, uma pequena vila na região de Zaporizhzhia, onde criaram animais e cultivaram a terra. Com a invasão, a paz foi interrompida e, ao perceberem a presença de tropas russas, decidiram colaborar com a Ucrânia. Tatyana se conectou a um contato em Kyiv e começou a relatar a localização de equipamentos militares russos. "Não pensamos nisso como traição", afirmou Tatyana, enfatizando que suas informações visavam combater a agressão.
A situação se agravou quando Sergei foi capturado por homens armados enquanto fazia compras. Ele foi interrogado sob ameaças e, após dias de tortura psicológica, confessou sua colaboração. Enquanto isso, Tatyana buscava desesperadamente por informações sobre seu marido. Após sua liberação, o casal percebeu que estava sob vigilância e decidiu deixar a Ucrânia.
Para isso, retornaram à Rússia para que Sergei pudesse obter um novo passaporte. Com a ajuda de vizinhos, conseguiram vender seus bens e partir. Após dificuldades na fronteira, incluindo a compra de um passaporte falso, conseguiram chegar à Lituânia. Embora Sergei tenha sido detido por usar documentos falsificados, o casal agora vive em um abrigo para solicitantes de asilo e aguarda a aprovação de sua solicitação.
As ações dos Voronkovs causaram tensões familiares, especialmente com seu filho que permanece na Rússia. Apesar das dificuldades, eles afirmam que nunca voltarão ao seu país natal, a menos que haja mudanças significativas. "Por enquanto, não vejo nada humano lá", concluiu Sergei.
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