Trump expressa descontentamento com ações de Putin na Ucrânia

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou descontentamento com o presidente russo, Vladimir Putin, após um ataque aéreo que resultou na morte de 12 pessoas, incluindo crianças, na Ucrânia. O ataque, considerado o maior desde o início da guerra, ocorreu no último domingo e intensificou as críticas de Trump a Putin, que ele descreveu como alguém que "ficou completamente louco".

Trump, que sempre manteve uma relação amigável com Putin, afirmou que não entende o que está acontecendo com o líder russo. "Ele está matando muita gente, e não gosto disso", declarou em Morristown, New Jersey. O ex-presidente também mencionou que a situação é surpreendente, especialmente após uma conversa recente entre eles, onde discutiram a possibilidade de negociações de paz.

Críticas a Zelensky e Biden

Além de criticar Putin, Trump direcionou suas críticas ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que ele "não está fazendo nenhum favor ao seu país" com suas declarações. Trump sugeriu que Zelensky deveria mudar sua abordagem, pois suas palavras estão causando problemas. Ele também criticou a administração do atual presidente, Joe Biden, sugerindo que a guerra é resultado de "incompetência e ódio".

Trump defendeu a imposição de novas sanções contra a Rússia em resposta aos ataques recentes. Ele considera essa medida "absolutamente" necessária, em contraste com a posição de seu secretário de Estado, Marco Rubio, que acredita que ameaçar sanções poderia afastar os russos das negociações.

Situação Atual do Conflito

A guerra na Ucrânia continua a gerar preocupações globais, com a comunidade internacional monitorando a situação de perto. Trump alertou que a ambição de Putin de conquistar toda a Ucrânia pode levar à "queda da Rússia". As tensões permanecem altas, enquanto os ataques aéreos em Kiev e outras cidades ucranianas continuam a causar devastação e perda de vidas.

Recentemente, Rússia e Ucrânia realizaram a maior troca de prisioneiros desde o início do conflito, com 1.000 prisioneiros retornando a cada lado. Apesar disso, os ataques russos não mostram sinais de diminuição, e a situação permanece tensa, com as negociações estagnadas e sem compromissos claros por parte do Kremlin.