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Trump descarta sanções a Moraes para não desagradar Bolsonaro

Governo Lula se prepara para responder a possíveis sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes, enquanto Eduardo Bolsonaro enfrenta investigação da PGR.

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O descontentamento com decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF, levou a apelos por sanções internacionais, especialmente entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, considerou a possibilidade de sancionar Moraes, conforme declarado pelo secretário de Estado Marco Rubio. Essa é a primeira vez que o governo americano menciona punições ao ministro, em meio a críticas sobre suas decisões que afetam políticos e bolsonaristas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) também entrou na disputa, solicitando a investigação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro por obstrução de justiça. O procurador-geral Paulo Gonet argumenta que há indícios de que Eduardo estaria cometendo crimes que atentam contra a soberania do Brasil. Essa ação pode complicar ainda mais a situação do ex-presidente, já que há um pedido para que Jair Bolsonaro preste depoimento sobre o financiamento das atividades do filho nos Estados Unidos.

Reação do Governo Brasileiro

Nos bastidores, o governo Lula se prepara para responder a possíveis sanções contra Moraes, considerando-as uma ingerência externa nos assuntos internos do Brasil. A administração brasileira vê essas ações como um ataque à soberania nacional, não apenas como uma medida contra um ministro do STF. Especialistas afirmam que os Estados Unidos só impõem sanções se houver um interesse econômico ou político claro, e não apenas para agradar a família Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos, busca visibilidade ao se posicionar como um "herói da resistência". No entanto, sua influência política é questionada, e a PGR, ao processá-lo, pode estar alimentando uma narrativa de perseguição política. A resposta a possíveis sanções deve ser uma ação formal do governo brasileiro, e não uma iniciativa judicial, para evitar a percepção de que o Judiciário está se envolvendo em questões políticas.

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