28 de mai 2025

Escritores britânicos e irlandeses denunciam 'genocídio' em Gaza com manifesto
Quase 380 escritores britânicos e irlandeses, incluindo Zadie Smith e Ian McEwan, assinaram uma carta pedindo que as ações de Israel em Gaza sejam reconhecidas como genocídio. O apelo, publicado na plataforma Medium, clama por um cessar fogo imediato e ajuda humanitária. Os signatários afirmam que o uso dos termos "genocídio" ou "atos de genocídio" para descrever a situação em Gaza é amplamente aceito por especialistas jurídicos e organizações de direitos humanos. Eles solicitam que a comunidade internacional rompa o silêncio diante do que consideram um horror inaceitável. A carta foi divulgada um dia após uma declaração similar de cerca de 300 escritores de língua francesa, incluindo os laureados com o Nobel Annie Ernaux e Jean Marie Gustave Le Clézio, que também condenaram o que chamaram de genocídio. Os autores britânicos e irlandeses enfatizam que os palestinos não são meras vítimas de um conflito abstrato. Entre as demandas, os escritores exigem a distribuição imediata de alimentos e assistência médica em Gaza pela Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, alertam que, se não houver ação, sanções poderão ser impostas. Na segunda feira (26), mais de 800 especialistas jurídicos britânicos, incluindo ex juízes da Suprema Corte, enviaram uma carta ao primeiro ministro Keir Starmer, afirmando que "o genocídio está sendo perpetrado em Gaza". O conflito entre Israel e Hamas se intensificou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.218 pessoas, a maioria civis. Desde então, a ofensiva militar israelense em Gaza já causou mais de 54 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde local, que são considerados confiáveis pela ONU. **Linha fina:** Escritores britânicos e irlandeses pedem reconhecimento de genocídio em Gaza e clamam por ajuda humanitária imediata.
Foto:Reprodução
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Quase 380 escritores britânicos e irlandeses, entre eles Zadie Smith e Ian McEwan, assinaram uma carta pedindo que as ações de Israel em Gaza sejam reconhecidas como genocídio. O apelo, divulgado na plataforma Medium, clama por um cessar-fogo imediato e ajuda humanitária.
Os autores afirmam que o uso dos termos "genocídio" ou "atos de genocídio" para descrever a situação em Gaza é amplamente aceito por especialistas jurídicos e organizações de direitos humanos. Eles pedem que a comunidade internacional rompa o silêncio diante do que consideram um horror inaceitável.
A carta foi publicada um dia após uma declaração similar de cerca de 300 escritores de língua francesa, incluindo os Nobel Annie Ernaux e Jean-Marie Gustave Le Clézio, que também condenaram o que chamaram de genocídio. Os signatários britânicos e irlandeses ressaltam que os palestinos não são meras vítimas de um conflito abstrato.
Demandas por Ação
Os escritores exigem a distribuição imediata de alimentos e assistência médica em Gaza pela ONU. Além disso, alertam que, se não houver ação, sanções poderão ser impostas. Na segunda-feira (26), mais de 800 especialistas jurídicos britânicos, incluindo ex-juízes da Suprema Corte, enviaram uma carta ao primeiro-ministro Keir Starmer, afirmando que "o genocídio está sendo perpetrado em Gaza".
O conflito entre Israel e Hamas se intensificou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.218 pessoas, a maioria civis. Desde então, a ofensiva militar israelense em Gaza já causou mais de 54 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde local, que são considerados confiáveis pela ONU.
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