28 de mai 2025
Ruto pede desculpas a Tanzânia após tensões por deportação de ativistas na região
Tensão entre Quênia e Tanzânia diminui após pedido de desculpas do presidente queniano, William Ruto, por críticas à líder tanzaniana.
William Ruto diz que o Quênia está interessado em construir relacionamentos com seus vizinhos. (Foto: Kenya State House/X)
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O presidente do Quênia, William Ruto, pediu desculpas à Tanzânia em um esforço para acalmar as tensões entre os dois países. A crise diplomática surgiu após a detenção e deportação de ativistas que apoiavam o líder da oposição tanzaniana, Tundu Lissu.
Durante um café da manhã de oração nacional, Ruto declarou: "Se ofendemos vocês de alguma forma, perdoem-nos". Ele se referiu a críticas feitas por quenianos à presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, nas redes sociais. A situação se agravou quando parlamentares tanzanianos acusaram quenianos de cyberbullying e de interferirem nos assuntos internos do país.
A deportação dos ativistas, incluindo o queniano Boniface Mwangi e a ugandense Agather Atuhaire, gerou indignação. Eles relataram terem sido mantidos em condições desumanas e torturados antes de serem deixados na fronteira. A Tanzânia ainda não se manifestou sobre as alegações de tortura, mas Samia já havia afirmado que não permitiria que ativistas de outros países causassem "caos" em seu território.
Reações e Consequências
A crise levou a um intenso debate nas redes sociais, com usuários de ambos os países se atacando. Parlamentares tanzanianos expressaram sua indignação, afirmando que Samia tinha o direito de proteger os interesses nacionais. Em resposta, alguns quenianos compartilharam contatos de legisladores tanzanianos, inundando-os com mensagens de protesto.
A deputada Jesca Msambatavangu, de Iringa, relatou que teve que desligar seu telefone devido ao volume de mensagens recebidas. Ela, no entanto, incentivou o diálogo, sugerindo que os jovens quenianos criassem um grupo no WhatsApp para discutir ideias. "Kenyans são nossos vizinhos, nossos irmãos, e não podemos ignorar uns aos outros," afirmou.
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