Justiça dos Estados Unidos determina suspensão de tarifas impostas por Trump

A Justiça americana decidiu derrubar as tarifas impostas por Donald Trump às importações de todos os países, incluindo o Brasil. A suspensão deve ocorrer em até 10 dias, enquanto o governo planeja recorrer da decisão. O Tribunal de Comércio Internacional argumentou que Trump não tinha o direito de utilizar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Nacional para impor tarifas ilimitadas.

As tarifas afetavam produtos de diversas origens, com alíquotas que variavam de 10% a 145% sobre produtos chineses. Entretanto, uma terceira categoria de tarifas, que inclui carros, alumínio e aço, não foi impactada pela decisão judicial. A reação nos mercados globais foi positiva, com as bolsas asiáticas, como o índice Nikkei, fechando em alta de 1,88%.

Reações no Mercado

Na Europa, as bolsas também abriram em alta, embora tenham perdido força ao longo do dia. O índice CAC 40, de Paris, registrou uma valorização de 0,58%, enquanto o FTSE, de Londres, manteve-se estável. Os índices futuros das bolsas americanas indicam uma recuperação após quedas anteriores. O preço do petróleo no mercado futuro subiu, enquanto o ouro teve uma leve queda.

Conflitos no Oriente Médio

Em meio a essas mudanças, Israel anunciou a criação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, o que pode ser uma das maiores expansões de terras palestinas em décadas. Essa ação é amplamente condenada pela comunidade internacional e viola resoluções da ONU. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que a expansão dos assentamentos é uma medida para prevenir a formação de um Estado palestino.

Além disso, a situação na Faixa de Gaza se agrava, com ataques israelenses resultando em mais 44 mortos. O Programa Mundial de Alimentos alertou sobre a deterioração da situação humanitária, com milhares de pessoas invadindo armazéns em busca de comida.

Novas Negociações na Ucrânia

A Rússia também propôs uma nova rodada de negociações com a Ucrânia, marcada para a próxima segunda-feira em Istambul. O governo ucraniano manifestou disposição para participar, mas solicitou um memorando com as propostas russas antes do encontro. A Rússia condiciona um acordo à neutralidade da Ucrânia e à suspensão de sanções internacionais.

Esses eventos refletem um cenário global em constante mudança, com impactos diretos nas relações comerciais e na segurança internacional.