29 de mai 2025

Políticos europeus prometem participar da Parada do Orgulho em Budapeste apesar da proibição
Mais de 70 parlamentares europeus se mobilizam para a marcha do Pride em Budapeste, desafiando a nova lei húngara contra eventos LGBTQ. A legislação, que justifica a proibição com a "proteção infantil" e permite reconhecimento facial, gerou forte reação. Organizadores do evento, marcado para 28 de junho, convocam apoio internacional. Vinte países da União Europeia assinaram uma carta pedindo a revisão das leis, destacando preocupações com a liberdade de expressão e direitos civis.
Foto:Reprodução
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Mais de 70 membros do Parlamento Europeu planejam participar da marcha do Pride em Budapeste, Hungria, desafiando a recente proibição de eventos LGBTQ no país. A legislação, aprovada por parlamentares húngaros, proíbe essas celebrações sob a justificativa de "proteção infantil" e permite o uso de tecnologia de reconhecimento facial para identificar os participantes.
Organizadores do Budapest Pride reafirmaram sua determinação em realizar o evento, marcado para 28 de junho, e convocaram "aliados internacionais, ativistas e amigos" a se juntarem à marcha. A co-presidente do Intergrupo da União Europeia, Kim van Sparrentak, afirmou que sua presença visa apoiar a comunidade LGBTIQ+ húngara e destacar que "Pride é um protesto".
Marc Angel, também co-presidente do Intergrupo, enfatizou a importância de defender o direito de assembleia como um direito fundamental europeu. Ele expressou solidariedade com os cidadãos húngaros que acreditam na democracia e na Europa, afirmando que a situação atual representa um ataque à sociedade civil.
Em resposta à legislação húngara, 20 países da União Europeia assinaram uma carta pedindo a revisão das leis anti-LGBTIQ+. O documento, que destaca preocupações sobre a liberdade de expressão e o direito à privacidade, solicita à Comissão Europeia que utilize ferramentas legais para abordar a questão, incluindo a possibilidade de interromper o financiamento da UE a Hungria.
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