Política

Ursula von der Leyen defende uma Europa forte e independente em cerimônia de premiação

Ursula von der Leyen pede uma Europa forte e independente, alertando sobre ameaças à democracia e a necessidade de enfrentar novos desafios globais.

O rei Felipe VI saúda em Aquisgrán a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na presença do chanceler alemão, Friedrich Merz, nesta quinta-feira. (Foto: FEDERICO GAMBARINI / POOL (EFE))

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a necessidade de uma Europa “verdadeiramente independente” e forte, durante a entrega do 75º Prêmio Internacional Carlomagno, em Aquisgrã, na quinta-feira. Ela alertou sobre as ameaças à democracia e a urgência de enfrentar novos desafios globais.

Von der Leyen enfatizou que a construção europeia deve ser aprofundada para lidar com um “novo ordenamento internacional” que está surgindo. A presidente mencionou que a Europa não pode se limitar a aceitar as consequências desse novo cenário, mas deve participar ativamente de sua formação. “A história não perdoa titubeios nem atrasos. Nossa missão é a independência europeia”, afirmou.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de líderes europeus, como o rei Felipe VI da Espanha, Von der Leyen expressou preocupação com os “esforços concertados” para erosionar a democracia, tanto de forças externas quanto internas. Ela ressaltou que a Europa deve se libertar do medo da mudança que a tem retido no passado.

Desafios e Oportunidades

A presidente da Comissão também abordou a necessidade de investir na segurança europeia, citando o aumento da economia de guerra da Rússia. “A necessidade de investir em nossa segurança é cada vez mais urgente”, disse. Ela pediu um compromisso firme com a democracia, que é a base da União Europeia, e alertou sobre o crescimento de partidos extremistas e tendências iliberais.

Von der Leyen destacou que não basta criticar os eleitores que optam por extremos, mas é necessário apresentar “argumentos mais fortes” e entender as razões do descontentamento popular. Questões como a gestão da migração irregular e o custo de vida foram mencionadas como preocupações que precisam ser abordadas.

O rei Felipe VI também reforçou a importância de uma Europa unida em um “cenário mundial mais determinado pelo poder político”. Ele afirmou que a união é essencial para que a Europa tenha uma “voz única” nas questões globais.

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