31 de mai 2025
Baloons são usados por Coreia do Norte para tentar recuperar destróier danificado
Coreia do Norte utiliza balões para proteger destróier danificado após falha no lançamento. Recuperação pode levar meses e envolve riscos.
Foto: Reprodução
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Recentemente, a Coreia do Norte enfrentou um grande revés com o naufrágio de seu novo destróier, que ficou parcialmente submerso após uma falha no mecanismo de lançamento. O incidente ocorreu em 21 de maio e foi reconhecido pela mídia estatal, uma raridade para o regime.
Imagens de satélite mostram que a Coreia do Norte instalou balões ao redor da embarcação danificada. Especialistas acreditam que esses objetos podem ter sido colocados para evitar inundações ou proteger o navio de drones de reconhecimento. O destróier, que deveria ser um marco na modernização naval do país, agora enfrenta um complexo processo de recuperação.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, que presenciou o lançamento malsucedido, descreveu o incidente como um “ato criminoso” e ordenou reparos rápidos na embarcação antes da sessão plenária do Partido dos Trabalhadores, marcada para o final de junho. Desde então, quatro pessoas, incluindo o engenheiro-chefe do estaleiro, foram detidas.
Desafios na Recuperação
Analistas afirmam que a recuperação do destróier pode levar meses. O ex-capitão da Marinha dos Estados Unidos, Carl Schuster, destacou que os balões podem estar sendo usados para prevenir a infiltração de água ou reduzir a pressão na parte do navio que ainda está em terra. Contudo, essa estratégia pode aumentar o risco de danos adicionais à embarcação.
De acordo com imagens da Maxar Technologies, mais de uma dúzia de objetos semelhantes a balões foram vistos ao redor do destróier desde 23 de maio. Especialistas em defesa sugerem que esses objetos podem ser versões menores de aeronaves aerostáticas, que utilizam gás para flutuar.
A situação é complicada, pois o destróier está em uma posição precária, meio submerso e meio em terra. Isso torna a operação de salvamento extremamente difícil, e pode ser necessário desmontar partes do navio para facilitar a recuperação. A previsão inicial de reparos em dez dias foi considerada otimista por muitos analistas, que acreditam que o processo pode levar até seis meses, dependendo da extensão dos danos.
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