31 de mai 2025
China alerta EUA sobre Taiwan e condena declarações do chefe do Pentágono
Tensão entre EUA e China aumenta após alerta sobre possível invasão de Taiwan; Pequim protesta e critica discurso do secretário de Defesa americano.
Um caça Mirage 2000 da Força Aérea de Taiwan decola de uma base da força aérea em Hsinchu. (Foto: I-Hwa CHENG / AFP)
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A China advertiu os Estados Unidos a "não brincarem com fogo" após o secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, afirmar que Pequim se prepara para invadir Taiwan. O alerta foi emitido na madrugada de domingo, em meio ao aumento das tensões entre os dois países, exacerbadas pela guerra comercial iniciada por Donald Trump.
Durante o fórum Diálogo Shangri-La, em Cingapura, Hegseth declarou que a China está "se preparando para o potencial uso da força militar" para alterar o equilíbrio de poder na Ásia. Ele destacou que as forças chinesas estão aprimorando suas capacidades e treinando diariamente para uma possível invasão de Taiwan. O secretário afirmou que a ameaça representada pela China é real e pode ser iminente.
O Ministério das Relações Exteriores da China respondeu, afirmando que os EUA não devem usar a questão de Taiwan como um trunfo para conter o país asiático. A diplomacia chinesa também apresentou um protesto oficial aos EUA, condenando as declarações de Hegseth como "imersas em provocação e incitação".
Vendas de Armas e Alianças
A declaração de Hegseth coincidiu com informações de que os EUA planejam ampliar a venda de armas para Taiwan, que pode superar os US$ 18,3 bilhões aprovados entre 2017 e 2021. O secretário de Defesa também fez um apelo aos aliados dos EUA no Indo-Pacífico para que aumentem seus gastos militares para conter a China.
Hegseth enfatizou que os Estados Unidos estão "de volta" à região, que considera uma prioridade da Casa Branca. Ele afirmou que a dissuasão militar não é barata e que os aliados devem atualizar rapidamente suas defesas. A China, que não enviou representantes ao fórum este ano, criticou as acusações de Hegseth, chamando-as de "acusações infundadas" que visam desestabilizar a região da Ásia-Pacífico.
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