31 de mai 2025
Senadores dos EUA pressionam por sanções mais rigorosas contra a Rússia
Senadores dos EUA avançam com projeto de sanções à Rússia, incluindo tarifas de 500% sobre importações, enquanto Trump hesita em agir.
Foto: Reprodução
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Senadores dos EUA avançam com sanções à Rússia
Os senadores Lindsey Graham e Richard Blumenthal anunciaram que o Senado dos Estados Unidos avançará com um projeto de sanções mais rigorosas contra a Rússia. A medida, que já conta com o apoio de 82 senadores, inclui tarifas de 500% sobre importações de países que adquirirem produtos russos, como petróleo e urânio.
Durante uma visita a Kiev, Graham expressou sua frustração com a hesitação do presidente Donald Trump em adotar uma postura mais firme contra o governo de Vladimir Putin. O senador afirmou que o Senado deve votar o projeto na próxima semana, destacando que a pressão sobre a Rússia precisa aumentar. "Acredito que ele [Trump] está buscando uma ação concreta por parte da Rússia", disse Graham.
Blumenthal, por sua vez, acredita que as opiniões de Trump estão "evoluindo". Ele enfatizou que o Congresso não pode esperar por uma resposta de Moscou e que a aprovação do projeto é essencial para apoiar a Ucrânia. A proposta visa não apenas punir a Rússia, mas também incentivar o diálogo, conforme analisado por especialistas em política externa.
Impacto econômico e político
Se aprovado, o projeto de sanções pode ter um impacto significativo nos mercados de petróleo e nas relações comerciais com países como Índia e China. A medida também pode complicar a posição de Trump, que tem buscado manter um status neutro nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
A Casa Branca ainda não se manifestou sobre o projeto, e a expectativa é que Trump analise a proposta antes de decidir se a sanciona. O presidente já expressou descontentamento com os ataques russos à Ucrânia, mas tem hesitado em implementar novas sanções.
Enquanto isso, a situação nas negociações de paz permanece incerta. A Ucrânia questiona a seriedade das propostas russas e exige clareza nas discussões. Graham e Blumenthal seguirão para a Europa, onde buscarão apoio para suas iniciativas e pressionarão aliados a adotar medidas semelhantes.
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