05 de jun 2025
Pacífico alerta sobre riscos do mineração em alto-mar e defesa do oceano
Mineração em alto mar no Pacífico gera riscos ambientais e culturais, alertam líderes de Palau e Mā’ohi Nui. A proteção do oceano é urgente.
A pesquisa de 2021 coletou amostras de vida selvagem no Oceano Pacífico para avaliar os efeitos ambientais em uma potencial zona de mineração em águas profundas. (Foto: Carolyn Cole/Los Angeles Times via Getty)
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Os líderes de Palau e Mā’ohi Nui (Polinésia Francesa) alertam sobre os riscos da mineração em alto-mar no Oceano Pacífico. Eles destacam a importância de proteger a saúde do oceano e a cultura local, além de enfatizar os perigos econômicos e ambientais associados a essa prática.
O fundo do Oceano Pacífico é rico em metais críticos, como cobalto e níquel, essenciais para diversas tecnologias. No entanto, a exploração desses recursos pode causar danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde oceânica. Os líderes afirmam que a mineração em alto-mar pode desestabilizar a região, conhecida como o "continente oceânico azul".
As zonas econômicas exclusivas (ZEE) de Palau e Mā’ohi Nui abrangem mais de 5,3 milhões de quilômetros quadrados, representando cerca de 4% da área total das ZEE do mundo. A conexão espiritual e cultural das comunidades com o oceano é fundamental, e a mineração em alto-mar representa uma ameaça a essa relação.
Embora alguns países do Pacífico considerem a mineração como uma oportunidade econômica, muitos moradores se opõem. Os líderes pedem que a saúde do oceano e a proteção climática sejam priorizadas em relação à extração de recursos. A mineração pode gerar volatilidade econômica e impactos ecológicos devastadores, além de riscos à saúde pública.
A mineração em alto-mar pode resultar em plumas de sedimentos que afetam a qualidade da água e a vida marinha, prejudicando a pesca e a segurança alimentar das comunidades costeiras. Além disso, a falta de um mecanismo internacional robusto para responsabilizar empresas por danos ambientais agrava a situação.
Os líderes concluem que a proteção dos mares deve ser uma prioridade, e que a colaboração entre as nações do Pacífico é essencial para garantir um futuro sustentável e seguro para as comunidades locais.
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