06 de jun 2025
Supremo Tribunal dos EUA rejeita ação do México contra fabricantes de armas
Supremo dos EUA rejeita ação do México contra fabricantes de armas, mas abre debate sobre o tráfico ilegal e suas consequências.
Foto: Reprodução
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O Tribunal Supremo dos Estados Unidos rejeitou a demanda do governo mexicano contra fabricantes de armas, alegando que suas práticas contribuíam para a violência dos cartéis no México. A decisão, unânime, afirma que não há evidências suficientes para responsabilizar as empresas por vendas ilegais de armas a traficantes mexicanos.
O caso, que buscava bilhões em danos, envolveu empresas como Smith & Wesson e Glock. A juíza Elena Kagan destacou que a reclamação do México não demonstrou que os fabricantes ajudaram ou incitaram a venda ilegal de armas. Embora reconheça que algumas vendas ilegais ocorrem, a Corte não encontrou provas de que as empresas participam ativamente dessas transações.
Especialistas comentam que, apesar do revés legal, a demanda mexicana trouxe à tona a questão do tráfico de armas e suas consequências. O advogado Alejandro Celorio, que representou o México, afirmou que a decisão não nega o problema do tráfico de armas, permitindo que o governo mexicano continue a pressionar por mudanças políticas.
A Secretaria de Relações Exteriores do México expressou descontentamento com a decisão e afirmou que buscará todos os recursos legais disponíveis. O governo mexicano já havia aberto outra ação em Arizona contra distribuidores de armas, que ainda está em andamento.
A rejeição da demanda pelo Supremo pode influenciar futuros casos relacionados ao tráfico de armas e à responsabilidade das indústrias. A discussão sobre o impacto das armas fabricadas nos Estados Unidos no México ganhou destaque, unindo grupos que lutam contra a violência armada em ambos os países.
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