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Palestinos enfrentam dificuldades para celebrar o Eid al-Adha em Gaza devastada

Eid al Adha é marcado por dificuldades extremas em Gaza, com escassez de alimentos e preços exorbitantes, refletindo a crise humanitária.

Palestinos oferecem orações de Eid al-Adha ao lado das ruínas de uma mesquita destruída por bombardeios israelenses, em Deir al-Balah, Gaza, na sexta-feira, 6 de junho de 2025. (Foto: AP Photo/Abdel Kareem Hana)

Palestinos oferecem orações de Eid al-Adha ao lado das ruínas de uma mesquita destruída por bombardeios israelenses, em Deir al-Balah, Gaza, na sexta-feira, 6 de junho de 2025. (Foto: AP Photo/Abdel Kareem Hana)

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Palestinos na Faixa de Gaza enfrentam dificuldades extremas para celebrar o Eid al-Adha. A festividade, que simboliza o Festival do Sacrifício, ocorre em meio a uma grave crise humanitária. Desde o início do bloqueio israelense, há três meses, não há carne fresca disponível. A maioria do gado local foi dizimada por bombardeios e ofensivas.

Na manhã de seis de junho de 2025, os palestinos se reuniram para as orações do Eid em meio às ruínas de mesquitas destruídas. A tradição do Eid al-Adha envolve o sacrifício de um animal, com parte da carne destinada aos necessitados. Contudo, a escassez de alimentos e os preços exorbitantes dificultam a celebração.

Os preços dispararam devido ao bloqueio, que visa pressionar o Hamas a liberar reféns. Um morador, Abdel Rahman Madi, lamentou: “Não consigo nem comprar pão. Os preços são astronômicos”. A situação é crítica, com noventa e seis por cento do gado e noventa e nove por cento das aves mortas. A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que mais de noventa e cinco por cento das terras agrícolas estão inutilizáveis.

A escassez de alimentos e a falta de recursos impactam a celebração. Em mercados, muitos saem sem comprar nada, mesmo em busca de presentes. Hala Abu Nqeira, uma mulher que procurava farinha, afirmou: “Antes havia um clima de festa, agora não temos nem farinha a preços razoáveis”.

A situação se agrava com a movimentação da população, que foi forçada a deixar suas casas. Rasha Abu Souleyma, que retornou a Rafah para buscar pertences, trouxe apenas algumas roupas para suas filhas. “Não posso comprar nada para elas, nem mesmo pão”, disse. A realidade dos palestinos na Faixa de Gaza neste Eid é marcada pela dor e pela luta pela sobrevivência.

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