Política

Aumento da proliferação nuclear gera preocupações entre potências e aliados dos EUA

A proliferação nuclear ganha novo impulso com o Irã aumentando a produção de urânio e aliados dos EUA considerando armas próprias.

Um sistema de mísseis balísticos intercontinentais Yars da Rússia durante o desfile militar anual do Dia da Vitória na Praça Vermelha, em 9 de maio de 2023. (Foto: Gavriil Grigorov (Pool/Kremlin/Zuma Press/ContactoPhoto))

Um sistema de mísseis balísticos intercontinentais Yars da Rússia durante o desfile militar anual do Dia da Vitória na Praça Vermelha, em 9 de maio de 2023. (Foto: Gavriil Grigorov (Pool/Kremlin/Zuma Press/ContactoPhoto))

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O mundo enfrenta um aumento nos riscos de proliferação nuclear, com foco no programa nuclear do Irã e na modernização dos arsenais dos Estados Unidos e da Rússia. A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) relatou um crescimento significativo na produção de urânio enriquecido pelo Irã, que já alcançou 60% de enriquecimento, próximo ao limite de 90% necessário para armas nucleares.

Aliados dos EUA, como Polônia e Coreia do Sul, estão considerando desenvolver suas próprias capacidades nucleares. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, afirmou que o país deve buscar capacidades avançadas, incluindo armas nucleares, em resposta a um ambiente de segurança em mudança. Pesquisas indicam que até 70% da população sul-coreana apoia a ideia de um programa nuclear próprio.

Rafael Mariano Grossi, diretor-geral da IAEA, expressou preocupação com a crescente desconfiança entre os aliados dos EUA em relação à proteção oferecida por Washington. Ele destacou que países que antes respeitavam o Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT) agora questionam se devem reconsiderar suas posições. Grossi afirmou: “Estamos em um momento repleto de consequências, onde o princípio da não proliferação deve ser defendido com mais firmeza do que nunca”.

O Irã, por sua vez, enfrenta pressão internacional, com a IAEA preparando relatórios que podem levar a uma resolução declarando que o país viola suas obrigações de não proliferação. A situação é complicada pela possibilidade de um ataque militar de Israel ao programa nuclear iraniano, enquanto a Arábia Saudita também anunciou sua disposição para enriquecer urânio.

Além disso, a China continua a expandir seu arsenal nuclear, buscando equiparar-se aos Estados Unidos e à Rússia. A falta de transparência do regime chinês dificulta a avaliação precisa de suas capacidades, mas especialistas acreditam que o aumento é real e significativo. A dinâmica atual, marcada pela desintegração de tratados de controle de armas, gera um cenário preocupante para a segurança global.

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