Ativistas celebram ataque de 7 de outubro em encenação nas ruas de Bruxelas

A embaixadora de Israel em Bruxelas, Idit Rosenzweig-Abu, denunciou uma performance de rua realizada por ativistas anti-Israel em 15 de maio. O evento retratou militantes palestinos celebrando enquanto atiravam em israelenses, gerando controvérsia.

Rosenzweig-Abu compartilhou um vídeo da encenação em suas redes sociais, onde quatro artistas, vestidos com keffiyehs e uniformes militares, simulavam um ataque. A performance ocorreu em uma praça, com um lençol branco manchado de sangue e figuras caídas no chão, evocando imagens de violência.

Durante a apresentação, um dos participantes ergueu um pedaço de pau como se fosse uma arma, enquanto uma gravação proclamava que "o povo palestino está lutando do Rio ao Mar para criar uma Palestina livre e democrática". A embaixadora expressou sua incredulidade ao receber o vídeo, inicialmente pensando que era uma montagem.

Contexto do Conflito

O ataque de 7 de outubro de 2023, liderado pelo Hamas, resultou em cerca de 1.200 mortes e no sequestro de 251 pessoas em Israel. Estima-se que 55 reféns ainda estejam em cativeiro em Gaza, com pelo menos 32 deles considerados mortos. O evento de 15 de maio coincidiu com o "Dia da Nakba", que marca a derrota árabe na Guerra de Independência de Israel.

A organização Samidoun, que promoveu a performance, é classificada por Israel como uma entidade terrorista desde 2021. Gerald Steinberg, fundador da ONG Monitor, questionou por que a Bélgica, sede da União Europeia, permite que essa organização atue livremente em seu território.