Política

Greta Thunberg deixa Israel em voo para Paris após detenção em barco humanitário

Greta Thunberg é deportada de Israel após tentativa de levar ajuda humanitária a Gaza; ativistas ainda detidos enfrentam deportação forçada.

Foto:Reprodução

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Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta terça-feira, 10 de outubro, após ser detida junto a outros ativistas que tentavam levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A interceptação ocorreu na manhã de segunda-feira, quando o barco Madleen, da Coalizão da Flotilha da Liberdade, foi abordado pela Marinha israelense em águas internacionais.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou que Thunberg deixou o país em um voo com escala na França antes de retornar à Suécia. A deportação se deu após a detenção de doze ativistas, dos quais quatro concordaram em ser repatriados, enquanto os demais, incluindo a eurodeputada Rima Hassan, se recusaram a assinar os documentos de deportação.

A Flotilha da Liberdade denunciou a ação israelense como um "sequestro" e uma violação do direito internacional. Thunberg, em uma declaração, afirmou que o grupo foi "ilegalmente atacado" e transferido para Israel contra sua vontade. A ativista expressou preocupação com os colegas ainda detidos, que enfrentam dificuldades para se comunicar com seus advogados.

Contexto da Interceptação

O barco Madleen tinha como objetivo entregar suprimentos essenciais, como alimentos e fórmulas infantis, a uma população de 2,1 milhões de pessoas em Gaza, que enfrenta uma grave crise humanitária. Desde março, Israel impôs um bloqueio total à região, resultando em escassez de alimentos e medicamentos.

A operação de interceptação gerou condenações internacionais, incluindo da Anistia Internacional, que classificou a ação como uma violação das normas internacionais. O governo israelense, por sua vez, justificou a abordagem, alegando que o barco não transportava ajuda significativa e caracterizando a missão como uma provocação midiática.

Reações e Consequências

A deportação de Thunberg e dos outros ativistas ocorre em um contexto de crescente pressão internacional sobre Israel para que cesse as hostilidades e permita a entrada de ajuda humanitária em Gaza. A situação na região continua crítica, com a ONU alertando sobre a possibilidade de fome generalizada entre a população local.

Os apelos por libertação dos detidos e a entrega de ajuda humanitária têm aumentado, refletindo a urgência da situação. Thunberg e outros ativistas pedem mobilização global para garantir a segurança dos que ainda permanecem detidos e para que a ajuda chegue a quem mais precisa em Gaza.

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